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16/04/2001 - 11h07

Peça "Estranho Amor" terá leitura aberta ao público hoje

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da Folha de S.Paulo

É difícil falar de "Estranho Amor". Avançar em uma sinopse sobre a peça de Olayr Coan, atração de hoje no ciclo "Leituras de Teatro", no auditório da Folha, seria um erro.

Indefinidos num primeiro momento, o Homem, o Rapaz e a Mulher têm suas máscaras reveladas aos poucos. São personagens sobrepostos em camadas de tempo e espaço que exigem atenção redobrada do espectador.

"Ao longo da história, surgem situações que tornam complicada qualquer revelação, sob o perigo de estragar as surpresas", diz Coan, 38. "A peça fala do amor, da paixão, da necessidade de ser reconhecido por aquele que se ama", afirma o autor, que também é ator ("Pobre Super-Homem").

Pai e mãe, cinquentões, têm no filho um ponto de intersecção, ainda que o trio jamais se componha em cena, não efetivamente enquanto personagens.

O sentimento da ausência, da perda do ser amado, a impossibilidade do abraço e da declaração do afeto em vida, enfim, tudo isso constitui a base da dramaturgia de Coan. "Estranho Amor" (97) precedeu "Antes do Dia Chegar" (99). Ambas foram escritas após a morte do pai do autor. "Mas não há nada nelas de autobiográfico."

"Estranho Amor" tem estréia prevista para o próximo dia 26, no teatro Maria Della Costa. Daí que a leitura de logo mais não trará os atores Walter Breda (Homem), Roque Malizia (Rapaz) e Eliana Guttman (Mulher) com textos em punho, mas, antes, na ponta da língua, movimentando-se por meio das marcações de Coan, que também assinará a direção do "ensaio aberto", agora, e no palco, depois.
 

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