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20/04/2001
-
15h07
CÁSSIA DE SOUZA, da Folha Campinas
O cantor e compositor João Bosco apresenta-se hoje e amanhã na região, com um show que traz clássicos e satisfaz a curiosidade de quem não conhece o trabalho mais recente do músico.
O músico toca em Indaiatuba (27 km de Campinas), hoje, e Jaguariúna (29 km), amanhã.
O CD "Na Esquina" (Sony/ 2000) foi lançado em álbum duplo e na versão compacta. O trabalho tem músicas inéditas como "Mama Palavra", com participação da cantora Ana Carolina, e releituras de clássicos como "Jade" (Bosco/ 1984) e "Ronco da Cuíca" (Galos de Briga/1976).
Confira trechos da entrevista que João Bosco concedeu à Folha na última terça-feira.
Folha - Como você descreve a novidade nesse trabalho de releitura de antigos sucessos?
João Bosco - Ao longo desses anos eu tenho acumulado experiência e conhecimento nas interpretações dessas músicas. Esses arranjos acabaram dando a idéia de uma música cuja releitura justifica a sua gravação, porque está bem diferente dos originais.
Folha - Quais os compositores do cenário atual que você gosta e destaca?
João Bosco - Gosto de muita gente, como o carioca Mu Chebabi, que trabalha com a malandragem carioca. Acho que tem muita gente que herdou muita coisa boa de Chico Science. O Lenine, o Pedro Luiz, o Zeca Baleiro, que namora com linguagens que vão além das fronteiras brasileiras.
Folha - Você tem uma intérprete preferida?
João Bosco - Nós temos várias intérpretes boas, como Cássia Eller, Ana Carolina, Zélia Duncan.
Folha - Como surgiu a participação da Ana Carolina no disco?
João Bosco - Eu a convidei. Eu li numa entrevista em um jornal que ela gostava do meu trabalho e me senti a vontade para fazer o convite. Ela adorou e cantou divinamente, como ela faz sempre.
Folha - E Elis Regina?
João Bosco - Essa é a grande cantora brasileira. É a porta-voz da música brasileira de todos os tempos. É muito especial.
Folha - Você vai continuar o trabalho feito na Europa com músicos latino-americanos?
João Bosco - Na verdade, a gente faz um pouco de tudo ao mesmo tempo: tem um show com quinteto, um solo, um com músicos estrangeiros, em trio, que eu adoro fazer.
Folha - O nome "Na Esquina" se refere aos cruzamentos e encontros?
João Bosco - A esquina é um lugar muito interessante de ficar e ver as coisas.
Meu trabalho é repleto de cruzamentos, então na esquina é um lugar onde eu fiquei, estou e do qual pretendo usufruir um pouco mais.
O quê: João Bosco e Trio
Onde: Tom da Terra (av. Presidente Vargas, 1.656, Indaiatuba, tel.: 0/xx/19/ 3875-9993)
Quando: hoje, às 22h
Quanto: R$ 25
Onde: Red Eventos (rod. Campinas-Mogi Mirim, km 130,5, Jaguariúna, tel.: 0/xx/ 19/3687-5566)
Quando: amanhã, às 22h
Quanto: R$ 40 (camarote), R$ 30 (setor A) e R$ 25 (setor B)
João Bosco se apresenta na região de Campinas
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O cantor e compositor João Bosco apresenta-se hoje e amanhã na região, com um show que traz clássicos e satisfaz a curiosidade de quem não conhece o trabalho mais recente do músico.
O músico toca em Indaiatuba (27 km de Campinas), hoje, e Jaguariúna (29 km), amanhã.
O CD "Na Esquina" (Sony/ 2000) foi lançado em álbum duplo e na versão compacta. O trabalho tem músicas inéditas como "Mama Palavra", com participação da cantora Ana Carolina, e releituras de clássicos como "Jade" (Bosco/ 1984) e "Ronco da Cuíca" (Galos de Briga/1976).
Confira trechos da entrevista que João Bosco concedeu à Folha na última terça-feira.
Folha - Como você descreve a novidade nesse trabalho de releitura de antigos sucessos?
João Bosco - Ao longo desses anos eu tenho acumulado experiência e conhecimento nas interpretações dessas músicas. Esses arranjos acabaram dando a idéia de uma música cuja releitura justifica a sua gravação, porque está bem diferente dos originais.
Folha - Quais os compositores do cenário atual que você gosta e destaca?
João Bosco - Gosto de muita gente, como o carioca Mu Chebabi, que trabalha com a malandragem carioca. Acho que tem muita gente que herdou muita coisa boa de Chico Science. O Lenine, o Pedro Luiz, o Zeca Baleiro, que namora com linguagens que vão além das fronteiras brasileiras.
Folha - Você tem uma intérprete preferida?
João Bosco - Nós temos várias intérpretes boas, como Cássia Eller, Ana Carolina, Zélia Duncan.
Folha - Como surgiu a participação da Ana Carolina no disco?
João Bosco - Eu a convidei. Eu li numa entrevista em um jornal que ela gostava do meu trabalho e me senti a vontade para fazer o convite. Ela adorou e cantou divinamente, como ela faz sempre.
Folha - E Elis Regina?
João Bosco - Essa é a grande cantora brasileira. É a porta-voz da música brasileira de todos os tempos. É muito especial.
Folha - Você vai continuar o trabalho feito na Europa com músicos latino-americanos?
João Bosco - Na verdade, a gente faz um pouco de tudo ao mesmo tempo: tem um show com quinteto, um solo, um com músicos estrangeiros, em trio, que eu adoro fazer.
Folha - O nome "Na Esquina" se refere aos cruzamentos e encontros?
João Bosco - A esquina é um lugar muito interessante de ficar e ver as coisas.
Meu trabalho é repleto de cruzamentos, então na esquina é um lugar onde eu fiquei, estou e do qual pretendo usufruir um pouco mais.
O quê: João Bosco e Trio
Onde: Tom da Terra (av. Presidente Vargas, 1.656, Indaiatuba, tel.: 0/xx/19/ 3875-9993)
Quando: hoje, às 22h
Quanto: R$ 25
Onde: Red Eventos (rod. Campinas-Mogi Mirim, km 130,5, Jaguariúna, tel.: 0/xx/ 19/3687-5566)
Quando: amanhã, às 22h
Quanto: R$ 40 (camarote), R$ 30 (setor A) e R$ 25 (setor B)
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