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23/04/2001 - 04h43

Prêmio Shell escolhe os melhores do teatro no Rio e em São Paulo

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VALMIR SANTOS, da Folha e S.Paulo

Rio de Janeiro e São Paulo conhecem, hoje e amanhã, os melhores profissionais da temporada teatral 2000 segundo o 13º Prêmio Shell (o mais importante vindo da iniciativa privada no país).

No Rio, a cerimônia acontece às 20h de hoje, no Copacabana Palace, sob direção do ator Emílio Di Biasi. Em São Paulo, a premiação é amanhã, no mesmo horário, no restaurante Luciano Boseggia, dirigida pelo também ator Elias Andreato. As duas festas têm apresentação da atriz Christiane Torloni. O evento é para convidados.

São quatro concorrentes em nove categorias: autor, diretor, ator, atriz, cenografia, música, iluminação, figurino e categoria especial. Os vencedores levam, cada um, R$ 8.000. No ano passado, o valor era de R$ 3.500. O orçamento total do prêmio é de cerca de R$ 600 mil, incluindo as cerimônias.

Além de reforçar o caixa, a atual edição do prêmio introduz homenagem especial a profissionais que contribuíram para o teatro brasileiro. A intenção, segundo Simone Guimarães, 29, coordenadora de investimentos sociais da Shell Brasil, é contemplar personalidades cujos trabalhos não se encaixam na categoria especial, voltada para projetos específicos.

No Rio, a escolhida é a diretora e autora Maria Clara Machado, fundadora do Tablado, escola de teatro que completou 50 anos e responde pela formação de profissionais e de platéias. Em São Paulo, a homenageada é a atriz Etty Fraser, que, além dos palcos, mantém o Fundo de Assistência à Classe Teatral, o Fact, que sobrevive sobretudo com doações.

A atual edição premia espetáculos apresentados entre 1º de dezembro de 99 e 30 de novembro de 2000. Entre os cariocas (veja quadro completo ao lado), Domingos de Oliveira concorre como autor, diretor, ator ("Separações") e na categoria especial, pela direção artística do Teatro Planetário da Gávea. "A Máquina" disputa três prêmios: autora (Adriana Falcão), diretor (João Falcão) e iluminação (Ney Bonfanti).

Em São Paulo, destaca-se "Apocalipse 1,11", do grupo Teatro da Vertigem, que concorre em oito categorias: autor (Fernando Bonassi), diretor (Antônio Araújo), ator (Luis Miranda), atriz (Mariana Lima), iluminação (Guilherme Bonfanti), figurino (Fábio Namatame), música (Laércio Resende) e categoria especial (todo o grupo, pela pesquisa de linguagem cênica que desenvolve desde 92).

A Folha também é indicada para a categoria especial paulista, pelo ciclo Leituras de Teatro, que realiza desde 96 em seu auditório.

As indicações para o Shell acontecem em duas etapas do respectivo ano: o júri aponta dois nomes para cada categoria no primeiro semestre e outros dois no segundo. Os vencedores são definidos no dia da entrega do prêmio.

No Rio, os jurados são o professor Bernardo Jablonsky, o crítico Lionel
Fischer, a atriz Maria Fernanda Meireles, a produtora Fabiana Valor e o diretor e dramaturgo Sérgio Fonta. Em São Paulo, a crítica Maria Lúcia Candeias, a diretora e pesquisadora Maria Lúcia Pereira, o produtor Celso Curi, a professora Silvana Garcia e o dramaturgo Aimar Labaki.

Rumores, dois anos atrás, davam conta da interrupção do prêmio, criado em 89. A coordenadora de investimentos sociais da Shell os atribui ao cancelamento de outros prêmios importantes da área, como o Sharp. Simone Guimarães diz que a Shell Brasil passou por reestruturação recente e manteve o projeto como uma das prioridades na área cultural, bem como o Shell de Música, entregue sempre no final do ano, desde 82.
 

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