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24/04/2001
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10h38
MARCELLA FRANCO, free-lance para a Folha
Com o mote da estréia nacional de "Les Misérables", abrem-se novamente as portas do antigo Paramount, fechado desde 96 e considerado, nas décadas de 40 e 50, símbolo da alta sociedade paulista.
Além do novo nome -o número 411 da avenida Brigadeiro Luís Antônio agora responde por teatro Abril-, o teatro ganhou reparos e uma reforma que lhe confere números muito maiores que os da época de sua inauguração, em 1929. Metros quadrados a mais e algumas novidades fizeram parte do cronograma de cifras para a reabertura. Inclua-se também nessa soma o valor gasto na obra: cerca de R$ 10 milhões.
A aritmética começa a partir da fachada e do foyer, preservados com suas características originais, em estilo art nouveau. Por terem sido tombadas, nos anos 80, pelo Condephaat e Conpresp (órgãos de defesa do patrimônio histórico), as áreas, antes dos reparos, foram objeto de intensas pesquisas (em plantas, artigos etc.).
"A etapa mais trabalhosa é a da pintura", explica Jorge Manubens, diretor superintendente da Racional Engenharia, responsável pelo projeto e execução das obras. "É preciso fazer a decapagem, um processo que consiste em retirar todas as camadas de tinta até que se chegue à cor original."
Toda a estrutura da sala de espetáculos foi demolida e reconstruída, inclusive o subsolo. O antigo Paramount agora abriga 1.560 espectadores na platéia, balcão e camarotes, além de contar com palco de 15 metros de largura e fosso para orquestra de até 80 músicos.
O prestígio do teatro vem de sua inauguração, passando pelos grandes festivais da TV Record, bailes de Carnaval e exibição de filmes, incluindo a primeira projeção sonora no Brasil. "A reforma veio para recuperar o tempo perdido durante a decadência do Paramount", diz Manubens, referindo-se à década de 90, quando o teatro foi dividido em cinco salas e ocupava-se em apresentar filmes pornôs e peças infantis.
Teatro Paramount muda de nome e reabre maior e recuperado
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Com o mote da estréia nacional de "Les Misérables", abrem-se novamente as portas do antigo Paramount, fechado desde 96 e considerado, nas décadas de 40 e 50, símbolo da alta sociedade paulista.
Além do novo nome -o número 411 da avenida Brigadeiro Luís Antônio agora responde por teatro Abril-, o teatro ganhou reparos e uma reforma que lhe confere números muito maiores que os da época de sua inauguração, em 1929. Metros quadrados a mais e algumas novidades fizeram parte do cronograma de cifras para a reabertura. Inclua-se também nessa soma o valor gasto na obra: cerca de R$ 10 milhões.
A aritmética começa a partir da fachada e do foyer, preservados com suas características originais, em estilo art nouveau. Por terem sido tombadas, nos anos 80, pelo Condephaat e Conpresp (órgãos de defesa do patrimônio histórico), as áreas, antes dos reparos, foram objeto de intensas pesquisas (em plantas, artigos etc.).
"A etapa mais trabalhosa é a da pintura", explica Jorge Manubens, diretor superintendente da Racional Engenharia, responsável pelo projeto e execução das obras. "É preciso fazer a decapagem, um processo que consiste em retirar todas as camadas de tinta até que se chegue à cor original."
Toda a estrutura da sala de espetáculos foi demolida e reconstruída, inclusive o subsolo. O antigo Paramount agora abriga 1.560 espectadores na platéia, balcão e camarotes, além de contar com palco de 15 metros de largura e fosso para orquestra de até 80 músicos.
O prestígio do teatro vem de sua inauguração, passando pelos grandes festivais da TV Record, bailes de Carnaval e exibição de filmes, incluindo a primeira projeção sonora no Brasil. "A reforma veio para recuperar o tempo perdido durante a decadência do Paramount", diz Manubens, referindo-se à década de 90, quando o teatro foi dividido em cinco salas e ocupava-se em apresentar filmes pornôs e peças infantis.
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