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02/05/2001 - 14h55

Processo contra Pavarotti por sonegação fiscal começa a ser analisado

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da France Presee, em Roma

O tribunal de Modena, no norte da Itália, iniciou hoje o julgamento do tenor Luciano Pavarotti, 66, por fraude fiscal. A audiência, a qual o artista não compareceu, se limitou a assuntos técnicos. As próximas sessões foram marcadas para os dias 17, 18, 20 e 21 de setembro. O tenor está sendo processado por "declarações de impostos inexatas" entre 1989 e 1995.

Mais de 20 pessoas foram citadas como testemunhas, entre elas empresários e diretores de gravadoras, alguns deles dos Estados Unidos.

O tenor, que festejou no último domingo seus 40 anos de carreira, foi acusado pela Justiça de não ter pago seus impostos na Itália entre 1989 e 1995, com o pretexto de que morava em Monte Carlo, onde cumpriu seus deveres fiscais.

Segundo a acusação, o cantor tinha uma residência fictícia e deve pagar seus impostos na Itália, já que é proprietário de uma mansão "luxuosa" em Modena, onde vivem seus familiares e onde ele é fundador de 11 sociedades com interesses e bens em vário setores.

Pavarotti fez um acordo amistoso em julho de 2000 e pagou ao fisco italiano cerca de US$ 13 milhões, o que foi aceito pelo ministro do Tesouro, Ottaviano Del Turco.

Seus problemas fiscais lhe custaram multas no valor aproximado de US$ 5 milhões, impostas pelo tribunal de Modena em 1999 e confirmadas em abril de 2000.

Segundo os advogados do cantor, Pavarotti paga regularmente os impostos nos países onde exerce sua atividade, como Inglaterra e Estados Unidos.
 

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