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04/05/2001 - 01h31

Backstreet Boys, passo a passo: garotos vestem camisa do Brasil

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LAURA PRADO
da Folha Online

Você pode não ser fã do Backstreet Boys, mas não pode negar que os garotos são um fenômeno. E foi esse fenômeno que subiu ao palco montado no Maracanã, no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira.

As cerca de 70 mil fãs ensandecidas (nenhuma outra palavra exprime bem o estado de espírito das adolescentes presentes) gritaram por duas horas, enquanto A.J., Kevin, Brian, Nick e Howie D. pulavam, mandavam beijos, tiravam a camisa e, acima de tudo, faziam o que bem entendiam com as garotas.

Totalmente imbuídos do "espírito turista", antes de entrar em cena os meninos fizeram um aquecimento na área dos camarins, dançando ao som da bateria da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. E com essa energia, subiram ao palco.

A performance de abertura, por si só, vale o ingresso: várias explosões que sacudiram o estádio e precederam o surgimento, sobre plataformas, dos cinco rapazes.

O que se seguiu foi um novelo de "hits", sendo desenrolado cuidadosamente para não deixar nenhum espectador perder o entusiasmo. A abertura foi "Everyone", música do mais novo álbum, que dá nome à turnê: "Black and Blue", que concorreu com os gritos de "lindos" e "eu te amo", ou simplesmente "ahhh!".

Mas o público começou a responder mesmo com "Larger Than Life", um dos maiores sucessos do grupo por aqui.

Kevin, um dos mais queridos pelas meninas, fez sucesso (mais) com "boa noite Rio, cidade maravilhosa", espantosamente, com pouco sotaque.

O destaque era mesmo para as músicas do novo álbum: "Shining Star", pouco conhecida pelo público brasileiro, foi a próxima.

Apesar da pouca familiaridade com as letras, as fãs não deixam barato e acompanham com palmas todas as músicas, e choram nas baladas, como em "What Makes You Different" e "Show Me The Meaning of Being Lonely" e "How Did I Fall in Love With You".

Um brinde para os fãs brasileiros, um mix das duas mais famosas canções dos primeiros álbuns dos garotos "As Long As You Love Me" e "Quit Playing Games (With My Heart)" foram o ponto alto da noite.

Os cinco corriam para todos os cantos do palco, provocando um certo tumulto entre as fãs, que se colavam cada vez mais à grade de proteção, para pode chegar perto dos ídolos.

Engraçadinhos, perguntaram se podiam trocar de roupa ali mesmo no palco, antecendendo uma performance via telão, dentro do camarim da banda.

A.J. dominou o palco e levou as garotas ao delírio, aparecendo diversas vezes sem camisa. Ele carrega as dezenas de sucessos da banda e comandou as palmas, sempre com um sorriso no rosto.

"Everybody", música do primeiro clipe de sucesso dos garotos, contou com performance pirotécnica e, acreditem, com cantoria do público, que raras vezes se manifestou com coisas além de gritos e "eu te amos".

A rotina engraçadinha de "The Call", em que A.J. finge receber um telefonema em meio ao show, seria a última canção. Já com lágrimas no rosto, algumas fãs não esperavam o final da música para pedir bis.

E, claro, o bis veio. "Shape of My Heart", balada meiga do novo álbum, fechou a noite e trouxe todos os garotos vestindo camisetas da seleção brasileira, repetindo o ato da cantora Krystal, que abriu o show esbanjando simpatia e uma boa voz.

Com o final do show você imagina que as garotas estejam cansadas de pular e gritar, certo?

Errado. Mesmo durante a saída do estádio a gritaria continuou. Nenhuma delas sabia dizer exatamente por que estava gritando. "Eles são dez. Acho que vou gritar até chegar em casa", disse Carina Motta, 17. Esse é o espírito!

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