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08/05/2001 - 04h56

Filme inédito de Walter Salles estará à venda

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da Folha de S.Paulo, em Cannes

A francesa Juliette Binoche é uma freira, o porto-riquenho Benicio del Toro (Oscar de coadjuvante deste ano) é um monge, ambos fazem sexo quase explícito nas telas, ela fica grávida, e o brasileiro Walter Salles dirige a coisa toda. Você precisa de mais?

Pois tem. As atrizes Chloë Sévigny e Vanessa Redgrave como coadjuvantes, o diretor Anthony Minghella ("O Paciente Inglês") como roteirista e produtor e uma história real de pano de fundo, entre o pintor renascentista Filippo Lippi, também conhecido como Fra Lippo Lippi, e sua musa, a freira Lucrécia, que será a modelo do quadro que está pintando, "A Ascensão da Virgem".

A obra existe, foi pintada no teto de uma igreja em Spoleto, no norte de Roma, na Itália. O filme também, em tese, e leva o mesmo título, embora o brasileiro de "Central do Brasil" tenha prometido a conclusão para 2002.

Deve custar US$ 28,5 milhões ao estúdio Miramax, nome que é sempre garantia de pelo menos uma indicação ao Oscar. Será um dos principais títulos negociados no mercado de Cannes deste ano, tanto pela Miramax americana quanto pela BBC Films inglesa.

Além de Walter Salles, o Brasil comparece no festival com pelo menos 11 longas que serão exibidos para distribuidores do mundo todo pelo Grupo Novo de Cinema e TV.

Entre os títulos que tentarão ser comercializados, estão "Villa-Lobos", de Zelito Vianna, "Latitude Zero", de Toni Venturi, "Quase Nada", de Sergio Rezende, e "Amélia", de Ana Carolina.
(SÉRGIO DÁVILA)
 

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