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10/05/2001
-
17h57
da France Presse, em Paris
O 11º Tribunal de Apelações de Paris confirmou ontem a condenação contra Brigitte Bardot por provocação ao ódio e à violência racial. A primeira decisão saiu no dia 15 de janeiro deste ano, que multou a ex-atriz em 30.000 francos (US$ 4.200).
A acusação se baseou em um livro da atriz, "Le Carré de Pluton", publicado em outubro de 1999, com um texto intitulado "Carta Aberta à Minha França Perdida".
No texto, Bardot critica o número de imigrantes muçulmanos na França, suas práticas de sacrifício de animais durante cerimônias religiosas e o número de mesquitas "enquanto nossos campanários de igrejas se calam porque não há padres". Bardot conclui o livro indagando se não devia deixar a França, ao não encontrar "o respeito e a estima que lhe são cotidianamente negados".
"O Tribunal de Apelações, seguindo a 17ª Câmara Correcional, avaliou que Bardot, com a desculpa de defender os animais, extrapolou nas críticas aos costumes muçulmanos, levando o leitor a rechaçar a população muçulmana na França", diz em comunicado o Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos (MRAP), parte civil no processo.
O texto em questão é exatamente o mesmo que tinha sido publicado sob a assinatura de Bardot no jornal francês "Le Figaro" no dia 26 de abril de 1997 e que lhe custou uma primeira condenação no dia 9 de outubro de 1997, confirmada pelo Tribunal de Apelações em 28 de outubro de 1998. Bardot pagou 10.000 francos (US$ 1.350) de multa na ocasião.
O MRAP e a Liga de Direitos Humanos, que entraram com o processo na Justiça, conseguiram também 10.000 francos por perdas e danos. Esta condenação deverá ser publicada no jornal francês "Le Monde".
Brigitte Bardot é condenada por racismo na França
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O 11º Tribunal de Apelações de Paris confirmou ontem a condenação contra Brigitte Bardot por provocação ao ódio e à violência racial. A primeira decisão saiu no dia 15 de janeiro deste ano, que multou a ex-atriz em 30.000 francos (US$ 4.200).
A acusação se baseou em um livro da atriz, "Le Carré de Pluton", publicado em outubro de 1999, com um texto intitulado "Carta Aberta à Minha França Perdida".
No texto, Bardot critica o número de imigrantes muçulmanos na França, suas práticas de sacrifício de animais durante cerimônias religiosas e o número de mesquitas "enquanto nossos campanários de igrejas se calam porque não há padres". Bardot conclui o livro indagando se não devia deixar a França, ao não encontrar "o respeito e a estima que lhe são cotidianamente negados".
"O Tribunal de Apelações, seguindo a 17ª Câmara Correcional, avaliou que Bardot, com a desculpa de defender os animais, extrapolou nas críticas aos costumes muçulmanos, levando o leitor a rechaçar a população muçulmana na França", diz em comunicado o Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos (MRAP), parte civil no processo.
O texto em questão é exatamente o mesmo que tinha sido publicado sob a assinatura de Bardot no jornal francês "Le Figaro" no dia 26 de abril de 1997 e que lhe custou uma primeira condenação no dia 9 de outubro de 1997, confirmada pelo Tribunal de Apelações em 28 de outubro de 1998. Bardot pagou 10.000 francos (US$ 1.350) de multa na ocasião.
O MRAP e a Liga de Direitos Humanos, que entraram com o processo na Justiça, conseguiram também 10.000 francos por perdas e danos. Esta condenação deverá ser publicada no jornal francês "Le Monde".
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