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15/05/2001 - 05h01

Bienal do Rio quer se firmar como opção cultural

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da Folha de S.Paulo, no Rio

Os números da 10ª Bienal Internacional do Livro do Rio prometem um grande evento cultural. Na avaliação da curadora da exposição, Rosa Maria Barboza Araújo, a bienal é o maior encontro de autores contemporâneos nacionais dos últimos 15 anos.

O espaço é de 48 mil m2, distribuídos em dois pavilhões do Riocentro. Somente para a Espanha, país homenageado, a área destinada é de 500 m2. Argentina, China, Estados Unidos, França, Itália, Jamaica, Portugal e México também estarão representados.

A expectativa de público é grande. Para ter uma idéia, mais de 170 mil crianças já estão credenciadas para visitação escolar antes mesmo do início do evento.

Segundo o diretor de comunicação do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Roberto Feith, a bienal é, hoje, "um evento para a cidade do Rio de Janeiro e não somente para o mercado editorial".

Ele reforça que os temas da programação cultural desta edição são bastante diversificados e devem atender aos mais exigentes leitores.
Alguns estandes promoverão sessões de teatro infantil e outros tipos de atrativos para crianças e adolescentes. Na praça da alimentação, além de lanchonetes fast food, também foi instalado um restaurante à la carte.

A preocupação em criar novos leitores e estimular a fidelidade à leitura levou os organizadores a oferecer mais um atrativo.

As crianças que forem à bienal vão ganhar um vale que dá direito a compra de R$ 2. Várias editoras terão ofertas por esse preço, para que todos possam levar pelo menos um livro.

Outra medida que estimula o aumento do número de leitores foi tomada pela Prefeitura do Rio, que autorizou cada uma das bibliotecas públicas e das escolas municipais a gastar R$ 500 em aquisições no evento. Os editores darão descontos para as compras feitas por essas instituições.

A iniciativa é saudada por Raul Wassermann, presidente da Câmara Brasileira do Livro, entidade que reúne editoras, distribuidoras e livrarias. "Um dos grandes problemas que nos impedem de ter mais leitores no Brasil é o pequeno número de bibliotecas públicas, cerca de 3.500, e a falta de verba para renovar acervos", afirma.
 

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