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16/05/2001 - 22h45

Espanhóis falam do processo de criação para o mercado global

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ELLEN SOARES
free-lance para a Folha Online

A Folha Online perguntou a alguns escritores espanhóis convidados da 10ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro se eles escrevem pensando no mercado local ou mundial, diante da globalização.

Acompanhe as respostas:

  • Cristina Fernández Cubas: "Sempre escrevo o mais realisticamente possível, não me preocupo com o mercado."

    A autora já morou no Brasil, na década de 70, quando era jornalista e muito aventureira, embarcando em um transatlântico com o marido com objetivo de ficar 3 meses, conheceu Minas, Pará e Mato Grosso e ficou por dois anos. Estreou em literatura em 1980 com o livro de contos "Mi Hermana Elba". Publicou também "Los altillos de Brumal" e a peça de teatro "Hermanas de Sangre". Cristina acaba de lançar na Espanha seu primeiro livro fora do universo da ficção, "Cosas que ya no Existen", em que evoca momentos de sua infância e juventude. A escritora é convidada do Café Literário - Encontro com o Autor Espanhol no dia 18 de maio, às 16h30.

  • Antonio Soler: "Escrever é algo tão íntimo, tão privado... que não se pode escrever pensando em qualquer outra coisa."

  • Carmen Posadas: "O escritor pensa igual aos outros, mas acha que neste sentido está se criando uma nova cultura, mais internacional."

    Ganhou o prêmio Planeta, o mais importante prêmio literário espanhol em 1968, com o romance "Pequenas Infâmias", editado no Brasil no mesmo ano. Carmen Posadas é um dos destaques da literatura espanhola contemporânea. Em 1996, lançou seu primeiro romance, "Cinco Moscas Azules", que se transformou em grande sucesso de vendas e público. Carmen é também escritora de livros infantis, com mais de dez títulos publicados. Com "El Señor Viento Norte", ganhou o prêmio Nacional de Literatura, como o melhor livro publicado em 1985. Seu mais recente trabalho, "Um Veneno Chamado Amor", será lançado no país em breve. A autora participa do Café Literário - Prazeres e Infâmias do Amor, no dia 19 de maio, às 18h.

    Manuel de Lope: "No momento de trabalhar, quando se escreve, se escreve para só um leitor imaginário. E por obra do editor esse leitor se multiplica."

    Nasceu em Burgos em 1949 e começou a escrever muito jovem. Morou mais de 20 anos na França e, desde 1993, está em Madri. Entre seus trabalhos mais recentes destacam-se "Bella em Las Tinieblas", "Shakespeare al Anochecer e el Otoño del Siglo", romance publicado em 1999 e aclamado pela crítica espanhola. O escritor estará no Café Literário - Detetive em Ação: romance policial espanhol, no dia 20 de maio, às 16h30.

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