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25/05/2001
-
13h11
ELLEN SOARES
free-lance para a Folha Online
Já começou uma verdadeira disputa para saber quem será o homenageado da próxima Bienal do Livro do Rio de Janeiro. A informação é do presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livro), Paulo Rocco, diretor do evento, que termina no próximo domingo.
"É uma coisa interessantíssima e que ninguém sabe ainda. Existem vários interessados, de diversas partes do mundo", afirmou. Paulo Rocco não quis dizer quais países já se candidataram à honra de serem as "estrelas" do evento de 2003, mas adiantou que até o momento eles não são mais que dez.
"Os primeiros países homenageados foram muito fáceis. Primeiramente Portugal, porque estávamos fazendo 500 anos. Agora foi a vez da Espanha, porque depois de Portugal é o país mais solidamente ligado ao Brasil. Agora o terceiro a gente vai ver....", disse.
Contente com a repercussão da feira neste ano, ele anunciou algumas mudanças para a próxima edição do evento. "Vamos aumentar o espaço do Café Literário. O sucesso foi tão grande que não coube todo mundo lá. Hoje, o grande atrativo da Bienal está nas atividades correlatas, as paralelas, ligadas aos autores. O autor foi a estrela da Bienal. Mais de cem escritores brasileiros participaram do Café Literário e dos debates.
Estatísticas
Rocco disse que 65% das pessoas que vão à Bienal compram livros. A média é de 5,5 livros por pessoa. A média de preços, segundo ele, é de R$ 16.
"Pesquisas indicam um crescimento do mercado editorial. Os números não são extremamente expressivos, mas bastante significativos. Recentes dados referentes ao ano de 2000 dão conta que esse mercado movimentou em torno de R$ 2.060.000 . Cerca de 45 mil títulos foram lançados, sendo 18 mil em primeira edição. Graças à feira, o livro foi tratado com interesse por todas as camadas da população", afirmou Rocco.
"O livro é a ferramenta da educação, dá cultura e lazer e atua em todas as áreas. O livro é uma importantíssima ferramenta social, por isso defendemos tanto a criação de bibliotecas, que democratizam a cultura e o saber. Defendemos o aumento de bibliotecas escolares e públicas como forma de levar cultura, educação e lazer para todas as camadas da população."
Até o final do evento, no próximo domingo, dia 27, a organização da Bienal do Livro do Rio espera receber 500 mil pessoas. Até ontem, somente o público infantil, na visitação escolar, já havia chegado a 200 mil.
Leia mais notícias sobre a Bienal do Livro
Países disputam homenagem na próxima Bienal do Livro do Rio
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free-lance para a Folha Online
Já começou uma verdadeira disputa para saber quem será o homenageado da próxima Bienal do Livro do Rio de Janeiro. A informação é do presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livro), Paulo Rocco, diretor do evento, que termina no próximo domingo.
"É uma coisa interessantíssima e que ninguém sabe ainda. Existem vários interessados, de diversas partes do mundo", afirmou. Paulo Rocco não quis dizer quais países já se candidataram à honra de serem as "estrelas" do evento de 2003, mas adiantou que até o momento eles não são mais que dez.
"Os primeiros países homenageados foram muito fáceis. Primeiramente Portugal, porque estávamos fazendo 500 anos. Agora foi a vez da Espanha, porque depois de Portugal é o país mais solidamente ligado ao Brasil. Agora o terceiro a gente vai ver....", disse.
Contente com a repercussão da feira neste ano, ele anunciou algumas mudanças para a próxima edição do evento. "Vamos aumentar o espaço do Café Literário. O sucesso foi tão grande que não coube todo mundo lá. Hoje, o grande atrativo da Bienal está nas atividades correlatas, as paralelas, ligadas aos autores. O autor foi a estrela da Bienal. Mais de cem escritores brasileiros participaram do Café Literário e dos debates.
Estatísticas
Rocco disse que 65% das pessoas que vão à Bienal compram livros. A média é de 5,5 livros por pessoa. A média de preços, segundo ele, é de R$ 16.
"Pesquisas indicam um crescimento do mercado editorial. Os números não são extremamente expressivos, mas bastante significativos. Recentes dados referentes ao ano de 2000 dão conta que esse mercado movimentou em torno de R$ 2.060.000 . Cerca de 45 mil títulos foram lançados, sendo 18 mil em primeira edição. Graças à feira, o livro foi tratado com interesse por todas as camadas da população", afirmou Rocco.
"O livro é a ferramenta da educação, dá cultura e lazer e atua em todas as áreas. O livro é uma importantíssima ferramenta social, por isso defendemos tanto a criação de bibliotecas, que democratizam a cultura e o saber. Defendemos o aumento de bibliotecas escolares e públicas como forma de levar cultura, educação e lazer para todas as camadas da população."
Até o final do evento, no próximo domingo, dia 27, a organização da Bienal do Livro do Rio espera receber 500 mil pessoas. Até ontem, somente o público infantil, na visitação escolar, já havia chegado a 200 mil.
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