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25/05/2001 - 20h57

Harry Potter 4 é o mais emocionante e desesperador da série

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GIOVANA GIRARDI
Editora de Educação e Ciência
da Folha Online

"Harry Potter e o Cálice de Fogo", o quarto volume da série que conta as aventuras do bruxinho órfão que luta contra o assassino dos seus pais, é certamente o livro mais desesperador da coleção.

Se o final dos três primeiros volumes já causa aquele gostinho de quero mais, neste novo o leitor vai ficar dias lamentando que o quinto livro ainda nem foi escrito. A vantagem, pelo menos, é que ele é deliciosamente maior que os outros com suas 584 páginas.

O quarto episódio tem ainda outras diferenças em relação aos livros anteriores. Pela primeira vez, Harry não participará das emocionantes partidas de quadribol entre as casas da escola. Em compensação, haverá a Copa Mundial do jogo, com os melhores times do mundo dos bruxos, ainda durante as férias de verão.

É aí que os perigos começam a aparecer. Depois da final dos jogos, os antigos seguidores de Voldemort reaparecem e alguém conjura a Marca Negra, o sinal do "Você-Sabe-Quem", que é projetada pela primeira vez depois de 13 anos. A última vez que isso tinha acontecido foi quando Voldemort estava com sua força total, antes da morte dos pais de Harry. Esses sinais geram o temor de que ele pode reaparecer.

Quando Harry volta para a escola para cursar o quarto ano, descobre que, para variar, um novo professor foi convocado para dar aula de Defesa Contra a Arte das Trevas (cada ano que ele passou em Hogwarts teve um professor diferente).

Mas a maior novidade mesmo é a Triwizard Cup, uma disputa que acontecerá entre as três maiores escolas européias de bruxaria: Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang.

Depois de um século sem ser realizada, os professores e o Ministério da Magia decidem retomar a disputa entre os estudantes. Ela foi abandonada depois que alguns alunos competidores morreram durante as provas, mas todos garantem que agora isso não irá acontecer.

A competição só pode ser disputada por um aluno de cada escola e que tenha no mínimo 17 anos. A escolha é feita pelo Cálice de Fogo, daí o nome do livro, que "cospe" o nome do concorrente. Mas quando a escolha dos três campeões já tinha sido feita, o cálice solta mais um nome... o de Harry.

Como o nome dele foi parar no cálice é o grande mistério, já que ele teoricamente não poderia participar. Por ser mais novo que os demais concorrentes e não ter os mesmos conhecimentos que eles, Harry sofre para passar pelas difíceis e perigosas provas.

Além disso, o jovem bruxo pena com suas primeiras decepções amorosas. Seus bons amigos, Rony e Hermione, também passam pelos micos da adolescência, mas a menina consegue dar um banho nos garotos.

Agora, o melhor do livro é, sem dúvida, a tarefa final do torneio. A prova é emocionante e o desfecho mais ainda. Nessa hora, o leitor só vai pensar em quando o quinto livro estará nas livrarias. O problema, para tristeza dos fãs, é que a escritora J.K. Rowling só deve começar a escrevê-lo no ano que vem. De antemão fica o nome provisório da história: "Harry Potter e a Ordem da Fênix".

Giovana Girardi leu a edição inglesa do livro, que foi lançada no ano passado

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  • "Harry Potter e o Cálice de Fogo" chega dia 18 às livrarias


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