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17/06/2001 - 03h28

"Música Brasileira" reúne "medalhões" e iniciantes

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RODRIGO DIONISIO
da Folha de S.Paulo

Numa rua paulistana de sugestivo nome musical (Sebastião Bach), fica o estúdio onde está sendo gravada a segunda fase do "Música Brasileira".
Com um custo superior a R$ 500 mil, segundo o apresentador e produtor do programa, João Marcello Bôscoli, a atração estréia dia 10 de julho, no Multishow, com modificações estéticas, não "ideológicas".

"Continuamos abrindo espaço para ritmos que não têm lugar em outros programas. Investimos em artistas eletrônicos, do rap e do pop." Segundo Bôscoli, haverá também convidados especiais, "medalhões para atrair o público", entre eles o grupo Ira!, Lenine e Sandra de Sá.

Algumas das atrações "sem espaço": Speed Freaks, SNJ, Berimbrown, Mundo Livre S/A e Andrea Marquee.

Esteticamente, o "Música Brasileira" passa a contar com platéia e tem suas gravações feitas no estúdio da produtora Trama Filmes (o mesmo do "Acústico Cássia Eller", da MTV). A produtora é o braço cinematográfico/televisivo da gravadora comandada por Bôscoli.

A primeira versão da atração (no ar em 1999) era registrada nas dependências de uma casa em São Paulo e contava apenas com os convidados e o apresentador.

O que também continua igual nos 20 episódios programados para este ano do "Música Brasileira" é justamente o que confere charme especial à atração: os encontros entre os músicos convidados.

Durante a gravação acompanhada com exclusividade pela reportagem do TV Folha, dia 12/6, os rappers do Potencial 3 dividiram o palco com Xis e com o grupo de rock carioca Nocaute.

Outros encontros já registrados são os de Gerson King Combo com Thaíde e DJ Hum e o de Tom Zé com o Cordel do Fogo Encantado.

Volta à origem
O primeiro programa musical de TV apresentado por Bôscoli foi o "Companhia da Música", entre 1993 e 1994, na TV Gazeta. Cerca de 150 artistas passaram pela atração, entre eles o grupo de rap Racionais MCs, em sua primeira apresentação televisiva.

Para o segundo semestre, está previsto o lançamento de quatro CDs com os registros sonoros do "Companhia". A intenção de Bôscoli é de também editar uma versão do programa em DVD.

Em meados dos anos 90, o playback (uso de música pré-gravada durante uma apresentação) era regra na TV, e programas como o "Companhia" ajudaram a reavivar a estética de músicos tocando ao vivo na televisão.
 

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