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21/06/2001
-
08h36
MARCELO BARTOLOMEI
Editor de Entretenimento da Folha Online
A boa safra do cinema brasileiro renderá à 11ª edição do Cine Ceará, o Festival Nacional de Cinema e Vídeo de Fortaleza, a exibição de cinco longas-metragens ainda inéditos no país a partir desta sexta-feira, dia 22. O festival, um dos maiores do país, premiará os melhores do cinema nacional no dia 28, quando termina.
Entre as boas iniciativas do festival estão uma retrospectiva do cinema "maldito" de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, uma mostra de cinema cubano, uma mostra das produções cearenses e exibições em bairros da periferia de Fortaleza, para crianças, adultos, presidiárias e idosos de um asilo local.
É a primeira vez que o Cine Ceará vai premiar longas nacionais. Concorrem "Barra 68", de Wladimir Carvalho; "Domésticas", de Fernando Meirelles e Nando Olival; "Latitude Zero", de Toni Venturi; e os inéditos "Janela da Alma", de João Jardim e Walter Carvalho; "O Fim do Sem Fim", de Beto Magalhães, Cao Guimarães e Lucas Bambozzi; e "Onde os Poetas Morrem Primeiro", de Werner e Willy Schumann.
Fora da competição, mas listados entre os inéditos do festival estão também "Juazeiro, a Nova Jerusalém", de Rosemberg Cariry; e "Memórias Póstumas", de André Klotzel. O primeiro, documentário nordestino sobre a cultura de romarias de seguidores de padre Cícero, será exibido na abertura do Cine Ceará. Já o segundo, inspirado no clássico "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, fecha o festival no dia 28.
Os filmes ainda não têm data para entrar nos circuitos comerciais de exibição.
A linha de produção que inclui Nordeste e religiosidade também pode ser vista em mostras paralelas. São 40 vídeos e filmes produzidos por cineastas cearenses que serão exibidos no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, um espaço nobre da cidade.
Entre eles estão "Milagre em Juazeiro", de Wolney Oliveira; "O Auto de Leidiana" e "Corisco e Dadá", de Rosemberg Cariry; "Patativa do Assaré, um Poeta do Povo", de Jefferson Albuquerque Jr e Rosemberg Cariry; e "O Nordestino e o Toque de sua Lamparina", de Ítalo Maia.
O Cine Ceará também traz neste ano a disputa de curtas-metragens, com 31 trabalhos. Foram inscritos 270 obras, entre vídeos e filmes de curta-metragem. Concorrem ao prêmio 16 filmes e 15 vídeos, vindos de todo o país.
No ano passado, o Cine Ceará reuniu 53 mil pessoas durante o evento.
Leia também:
Zé do Caixão vai "batizar" festival de cinema no Ceará à meia-noite
Governo do Ceará dá R$ 500 mil à produção de cineastas locais
Na internet:
Página oficial do Cine Ceará
Cine Ceará mostra 5 longas inéditos no país e lembra Zé do Caixão
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Editor de Entretenimento da Folha Online
A boa safra do cinema brasileiro renderá à 11ª edição do Cine Ceará, o Festival Nacional de Cinema e Vídeo de Fortaleza, a exibição de cinco longas-metragens ainda inéditos no país a partir desta sexta-feira, dia 22. O festival, um dos maiores do país, premiará os melhores do cinema nacional no dia 28, quando termina.
Entre as boas iniciativas do festival estão uma retrospectiva do cinema "maldito" de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, uma mostra de cinema cubano, uma mostra das produções cearenses e exibições em bairros da periferia de Fortaleza, para crianças, adultos, presidiárias e idosos de um asilo local.
É a primeira vez que o Cine Ceará vai premiar longas nacionais. Concorrem "Barra 68", de Wladimir Carvalho; "Domésticas", de Fernando Meirelles e Nando Olival; "Latitude Zero", de Toni Venturi; e os inéditos "Janela da Alma", de João Jardim e Walter Carvalho; "O Fim do Sem Fim", de Beto Magalhães, Cao Guimarães e Lucas Bambozzi; e "Onde os Poetas Morrem Primeiro", de Werner e Willy Schumann.
Fora da competição, mas listados entre os inéditos do festival estão também "Juazeiro, a Nova Jerusalém", de Rosemberg Cariry; e "Memórias Póstumas", de André Klotzel. O primeiro, documentário nordestino sobre a cultura de romarias de seguidores de padre Cícero, será exibido na abertura do Cine Ceará. Já o segundo, inspirado no clássico "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, fecha o festival no dia 28.
Os filmes ainda não têm data para entrar nos circuitos comerciais de exibição.
A linha de produção que inclui Nordeste e religiosidade também pode ser vista em mostras paralelas. São 40 vídeos e filmes produzidos por cineastas cearenses que serão exibidos no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, um espaço nobre da cidade.
Entre eles estão "Milagre em Juazeiro", de Wolney Oliveira; "O Auto de Leidiana" e "Corisco e Dadá", de Rosemberg Cariry; "Patativa do Assaré, um Poeta do Povo", de Jefferson Albuquerque Jr e Rosemberg Cariry; e "O Nordestino e o Toque de sua Lamparina", de Ítalo Maia.
O Cine Ceará também traz neste ano a disputa de curtas-metragens, com 31 trabalhos. Foram inscritos 270 obras, entre vídeos e filmes de curta-metragem. Concorrem ao prêmio 16 filmes e 15 vídeos, vindos de todo o país.
No ano passado, o Cine Ceará reuniu 53 mil pessoas durante o evento.
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