Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/07/2001 - 00h03

Tom Ford cria moda masculina longilínea e justa para 2002

Publicidade

da France Presse, em Paris

A silhueta masculina para o verão 2002 será longilínea e bem justa para o estilista Tom Ford. Sua segunda coleção para Yves Saint-Laurent/Rive Gauche dá à moda de hoje um toque dos anos 60.

O homem de Ford usa um terno listrado com calça justa, gravata, chapéu, sapatos de couro de crocodilo e carteira de couro. Não é de se estranhar que o destile tenha sido realizado no prédio da Bolsa de Paris.

O cetim, onipresente nas camisas e nos ternos, concedem um ar um pouco menos formal aos modelos, nos quais predomina o negro, a cor favorita do estilista e do fundador da marca.

Quase não há estampados no guarda-roupa de Tom Ford, mas sim tramas diferentes - listrados ou pontos - para dar ritmo às calças, que brilham com jaquetas de couro de aspecto envelhecido e pintadas de branco.

Mas muito rapidamente volta ao negro, com grossos pulôveres. Se fizer muito calor, no entanto, o homem deve exibir, segundo Ford, uma camiseta sem mangas, que permite ver sua tatuagem.

Já nas coleções dos modistas japoneses Yohji Yamamoto, Rei Kawabuko e Junya Watanabe, o que impresiona é a amplitude dada à roupa e uma elegância anticonformista.

Yohji Yamamoto leva essa amplitude da roupa ao extremo. O azul noturno acentua o volume, e só uma inscrição branca pontua o conjunto. Em sua coleção predomina o jeans, que é utilizado em ternos, calças e camisas largas. As camisas podem ser de tule de algodão transparentes e têm estampados o rosto de uma mulher.

Rei Kawabuko (Comme des Garçons) propõe uma silhueta ampla e informal. Em sua coleção, os materiais se chocam, deixando para trás o conformismo. As jaquetas curtas perdem parte das costas para deixar sobressair uma camisa ou mostrar um remendo de tecido diferente. As calças são feias com um tecido na parte dianteira e outro tecido na parte traseira.

Para sua primeira coleção masculina, Junya Watanabe opta por expor tudo o que passa pela cabeça: amor, moral ou piadas. Suas frases são mais um desenho do que uma mensagem, o que não impede que possa ser lido nelas que dizer obrigado é uma coisa boa ou que também é bom defender a natureza.

Em modelos exibem estampados escoceses ou floreados, de cores vivas e com grande abundância de tecido jeans, já que o estilista realizou essa coleção com colaboração com a Levi's.

Outra coleção, a de Francesco Smalto, propõe um homem-camaleão. Franck Boclet, diretor artístico da marca, elabora para ele um "universo vestimenteiro", que vai do mais formal ao mais festivo. Para o dia, ternos de ombros juntos em tons cinzas. Para a noite, a opção é entre o negro rigoroso ou as camisas de seda com bordados de flores.

Leia mais notícias sobre a São Paulo Fashion Week
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página