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05/07/2001
-
14h26
da Deutsche Welle
Foi abeerta ontem a exposição "Murnau-Manila-Minsk", em Berlim, em comemoração aos 50 anos de existência do Insituto Goethe.
Na abertura, o ministro alemão do Exterior, Joschka Fischer, afirmou que decisão de fechar uma série de filiais do Instituto Goethe, espalhadas pelo mundo, foi um "erro na política cultural" do país.
Fischer afirmou ainda que o trabalho de divulgação da cultura alemã no exterior será uma das prioridades do ministério das Relações Exteriores, assim que o orçamento permitir. Para o futuro próximo, já está definida a fundação de filiais do Insituto Goethe na Argélia, em Teerã, Havana e Shangai.
Os subsídios estatais destinados à cultura foram reduzidos pelo governo alemão nos últimos anos, o que causou o fechamento de trinta filiais do Insituto Goethe, inclusive no Brasil. Berthold Franke, porta-voz do Instituto, pediu durante a inauguração da mostra em Berlim "um melhor financiamento da insituição por parte do governo". Os 181 milhões de euros destinados ao Instituto Goethe "são para uma nação um valor mínimo, considerando o objetivo maior que é ganhar amigos em todo o mundo", declarou Franke.
Hilmar Hoffmann, presidente do Instituto Goethe, acrescentou que apesar da troca intensa de informações na era da globalização, o intercâmbio cultural in loco continua sendo "a garantia de êxito a longo prazo".
A mostra multimídia inaugurada em Berlim, que reconstrói a história do Insituto Goethe no último meio século, é dividida em dois ciclos: um documental-histórico e outro dedicado a manifestações artísticas. Através de fotos, vídeos, áudios, cartazes, objetos e obras de arte originais, a exposição registra o encontro entre intelectuais, professores, estudantes e artistas alemães e estrangeiros.
Personalidades da vida cultural alemã, como Hans Magnus Enzensberger, Theodor W. Adorno, Günther Grass ou Heinrich Böll foram figuras centrais na história do Instituto Goethe, tendo participado de vários debates promovidos pela instiuição.
O trabalho da coreógrafa Pina Bausch ou de cineastas como Rainer Werner Fassbinder, Wim Wenders ou Werner Herzog tornou-se até mesmo mais popular fora da Alemanha do que dentro do país, em parte graças ao trabalho de divulgação desenvolvido pelo Insituto Goethe.
Começa mostra sobre 50 anos do Instituto Goethe em Berlim
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Foi abeerta ontem a exposição "Murnau-Manila-Minsk", em Berlim, em comemoração aos 50 anos de existência do Insituto Goethe.
Na abertura, o ministro alemão do Exterior, Joschka Fischer, afirmou que decisão de fechar uma série de filiais do Instituto Goethe, espalhadas pelo mundo, foi um "erro na política cultural" do país.
Fischer afirmou ainda que o trabalho de divulgação da cultura alemã no exterior será uma das prioridades do ministério das Relações Exteriores, assim que o orçamento permitir. Para o futuro próximo, já está definida a fundação de filiais do Insituto Goethe na Argélia, em Teerã, Havana e Shangai.
Os subsídios estatais destinados à cultura foram reduzidos pelo governo alemão nos últimos anos, o que causou o fechamento de trinta filiais do Insituto Goethe, inclusive no Brasil. Berthold Franke, porta-voz do Instituto, pediu durante a inauguração da mostra em Berlim "um melhor financiamento da insituição por parte do governo". Os 181 milhões de euros destinados ao Instituto Goethe "são para uma nação um valor mínimo, considerando o objetivo maior que é ganhar amigos em todo o mundo", declarou Franke.
Hilmar Hoffmann, presidente do Instituto Goethe, acrescentou que apesar da troca intensa de informações na era da globalização, o intercâmbio cultural in loco continua sendo "a garantia de êxito a longo prazo".
A mostra multimídia inaugurada em Berlim, que reconstrói a história do Insituto Goethe no último meio século, é dividida em dois ciclos: um documental-histórico e outro dedicado a manifestações artísticas. Através de fotos, vídeos, áudios, cartazes, objetos e obras de arte originais, a exposição registra o encontro entre intelectuais, professores, estudantes e artistas alemães e estrangeiros.
Personalidades da vida cultural alemã, como Hans Magnus Enzensberger, Theodor W. Adorno, Günther Grass ou Heinrich Böll foram figuras centrais na história do Instituto Goethe, tendo participado de vários debates promovidos pela instiuição.
O trabalho da coreógrafa Pina Bausch ou de cineastas como Rainer Werner Fassbinder, Wim Wenders ou Werner Herzog tornou-se até mesmo mais popular fora da Alemanha do que dentro do país, em parte graças ao trabalho de divulgação desenvolvido pelo Insituto Goethe.
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