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08/07/2001 - 04h30

Instituto Butantan e Zôo Safári (antigo Simba) reabrem após reformas

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LUCIANA PAREJA
da Folha de S.Paulo

Uma das maiores diversões da garotada e, muitas vezes, dos pais é ver animais de perto, interagindo entre si e com o ambiente.

São Paulo abriga diversas opções desse tipo de passeio. Duas das mais tradicionais, o Museu Biológico do Instituto Butantan (que conserva no nome a grafia de 1901) e o Zôo Safári (antes conhecido por Simba Safári), foram reformadas há pouco tempo e reinauguraram com mudanças.

Instituto Butantan
O Instituto Butantan comemorou o seu centenário em 23 de fevereiro com uma grande restauração dos prédios e reforma das atrações. Inaugurado em 1901 com a finalidade de produzir soro antiofídico, era originalmente uma grande fazenda, tendo sido tombada como patrimônio histórico ao completar 80 anos.

A grande vedete das mudanças é o Museu Biológico, construído em uma antiga cocheira. Única parte aberta à visitação que tem ingresso pago, ele abriga, entre répteis e anfíbios, aproximadamente 70 animais, dispostos em terrários envidraçados e ambientados de forma a reproduzir mais fielmente possível o habitat natural desses animais em um corredor que circunda um auditório centralizado, onde acontecem os cursos oferecidos pelo instituto.

Após a reforma, os viveiros ganharam painéis luminosos com informações, como o nome científico e o popular dos bichos, entre outras, de forma didática, para não deixar ninguém na dúvida.

Se houver alguma, é possível esclarecê-la com os monitores que ficam à disposição dos visitantes no próprio espaço de exposição. Eles podem ser identificados pelo colete cáqui do museu.

Outra novidade são os painéis que tratam de temas específicos, como prevenção de picadas dos animais, produção do soro antiofídico e vacinas produzidas pelo instituto, que devem ser substituídos até agosto por totens de informação computadorizada.

No mesmo prazo deve ser colocada em funcionamento uma sala de vídeos didáticos, que fará exibições de temas ligados ao instituto permanentemente.

Entre as atrações estão as iguanas, "as preferidas das crianças, porque seu viveiro sextavado e contornado por vidro permite vê-las por todos os ângulos", segundo a bióloga Cibele Barbarini, 28.

As jibóias e pítons também chamam a atenção do público. Aranhas, lagartos, sapos e escorpiões completam o acervo vivo.

A sucuri, maior cobra brasileira, está fora de exposição enquanto o tanque de água do seu viveiro é consertado. Alguns terrários estão em manutenção, por problemas de aquecimento.

Além do Museu Biológico, a parte aberta ao público inclui o Museu de Rua, série de painéis com a trajetória do instituto; o Quiosque, abrigando cerca de 15 cobras; o Serpentário, grande tanque de serpentes ao ar livre, que ganhou um vidro protetor; o Macacário, um criadouro de macacos, ao lado de um viveiro de gansos; e o Museu Histórico, onde estão expostos instrumentos de pesquisa antigos.

Zôo Safári
Com cem quilômetros quadrados de área verde e abrigando 16 espécies de animais variadas, o Zôo Safári passou por uma reforma total desde que acabou o contrato do último administrador, o Simba Safári.

Enquanto não há licitação para a escolha de um novo administrador, o que deve levar um ano pelo menos, o parque está sob a tutela do Jardim Zoológico, que já era parceiro na cessão e na alimentação dos animais.

O passeio tem um percurso total de quatro quilômetros, no qual podem ser vistos pavões, macacos, cervos, zebras e girafas da janela do carro. Os visitantes percorrem a trilha no meio de uma reserva de mata atlântica encravada na região leste.

Quem não possui automóvel pode fazer a trilha em um veículo do próprio
parque.

A grande mudança quanto à disposição dos bichos aconteceu com as feras: elas, que antes ocupavam uma área aberta, agora estão rodeadas por cercas de arame.

"Esses animais ficavam restritos a uma área de segurança por jipes e por funcionários armados com espingardas munidas de tranquilizante", explica André Simplício, 28, funcionário da administração do Jardim Zoológico. "Como os jipes eram do Simba, e nós somos contra trabalhar com armas, optamos por criar uma reserva específica para os animais". Assim os ursos, leões e tigres estão agora atrás das grades.

Os demais bichos seguem o mesmo esquema de habitação de antes: ao ar livre e soltos, embora sejam restritos à área de passeio pelas grades que cercam o trajeto. As espécies também ficam separadas por portões entre os ambientes de cada uma.
 

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