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19/07/2001
-
23h05
da Deutsche Welle
Uma exposição em Leipzig (Alemanha) mostra, num espaço de 90 metros quadrados, os pontos comuns e diferenças nos meios de comunicação visual nos últimos 5.000 anos.
Sob o título "Entre o moderno processamento de textos e a técnica tradicional de escrita", o Museu do Livro e da Escrita, da Biblioteca Alemã de Leipzig exibe placas de cerâmica e papiros em meio a comandos de computador como "Novo Documento" ou "Formatar".
Desta forma, os organizadores da mostra procuram traçar a revolução na palavra e sua imagem, do ponto de vista da edição de textos informatizada.
Afinal, cada palavra escrita é precedida pela escolha do meio, quer seja pergaminho ou pele de animal, e o que atualmente se resolve com um clique do mouse exigia, no século 19, uma série de complexas ações. Antes da adoção da norma DIN, em 1923, praticamente cada nação européia possuía suas próprias medidas de papel.
A exposição de Leipzig também tematiza a conexão entre a internet e a tipografia. Na opinião de especialistas, a imaterialidade da Rede faz com que as pessoas não leiam menos, porém mais superficialmente, saltando de uma informação para outra.
Mas a internet não deve ser considerada mera inimiga do livro, mas sim o terceiro salto quântico na comunicação escrita, depois do desenvolvimento do alfabeto latino e da invenção da imprensa.
Fundado em 1884, o Museu do Livro e da Escrita é o mais antigo de sua área, em todo o mundo. A atual mostra, que vai até 17 de outubro, integra o ciclo "Gutenberg 2000 - mundos comunicativos em revolução".
Museu em Leipzig conta história da escrita em exposição
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Uma exposição em Leipzig (Alemanha) mostra, num espaço de 90 metros quadrados, os pontos comuns e diferenças nos meios de comunicação visual nos últimos 5.000 anos.
Sob o título "Entre o moderno processamento de textos e a técnica tradicional de escrita", o Museu do Livro e da Escrita, da Biblioteca Alemã de Leipzig exibe placas de cerâmica e papiros em meio a comandos de computador como "Novo Documento" ou "Formatar".
Desta forma, os organizadores da mostra procuram traçar a revolução na palavra e sua imagem, do ponto de vista da edição de textos informatizada.
Afinal, cada palavra escrita é precedida pela escolha do meio, quer seja pergaminho ou pele de animal, e o que atualmente se resolve com um clique do mouse exigia, no século 19, uma série de complexas ações. Antes da adoção da norma DIN, em 1923, praticamente cada nação européia possuía suas próprias medidas de papel.
A exposição de Leipzig também tematiza a conexão entre a internet e a tipografia. Na opinião de especialistas, a imaterialidade da Rede faz com que as pessoas não leiam menos, porém mais superficialmente, saltando de uma informação para outra.
Mas a internet não deve ser considerada mera inimiga do livro, mas sim o terceiro salto quântico na comunicação escrita, depois do desenvolvimento do alfabeto latino e da invenção da imprensa.
Fundado em 1884, o Museu do Livro e da Escrita é o mais antigo de sua área, em todo o mundo. A atual mostra, que vai até 17 de outubro, integra o ciclo "Gutenberg 2000 - mundos comunicativos em revolução".
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