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30/06/2000 - 05h25

Eagle-Eye Cherry confirma apego à tradição em novo CD

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MARCELO VALLETTA
da Folha de S. Paulo

Após o sucesso de seu álbum de estréia, "Desireless", de 1998, o músico sueco Eagle-Eye Cherry, 29, enfrenta o "pesadelo" do segundo disco com "Living in the Present Future", lançado este mês no Brasil.

"Eu já passei pela parte mais difícil, que foi fazer o álbum", disse Cherry à Folha, em entrevista por telefone, de um hotel em Milão, na Itália. "Agora é só ver o que acontece."

O novo trabalho foi gravado metade em Nova York, com o célebre produtor Rick Rubin _responsável por álbuns históricos como "Licensed to Ill" (86), dos Beastie Boys, e "Blood Sugar Sex Magik" (91), dos Red Hot Chili Peppers_, e metade em Estocolmo, onde Cherry vive.

"Foi ótimo trabalhar com Rick Rubin, pois ele manteve o foco nas melodias das canções, como eu queria", diz. Seis das 12 faixas do disco foram gravadas durante os oito dias em que Cherry e sua banda passaram com o produtor em Nova York.

A maioria das músicas de "Living in the Present Future" foi gravada ao vivo em estúdio, sem "overdubs", confirmando o apego de Cherry, filho do trompetista Don e irmão da cantora Neneh, à tradição.

"Eu não sou um revolucionário no sentido de mudar o curso da música. Eu tento voltar ao básico, que é compor canções, me concentrando nas letras e nas melodias, e depois tocá-las, sem usar samplers ou produção excessiva", explica o cantor e compositor. "Estou feliz porque tenho certeza de que esta música é boa. E porque vou ter de viver com esse disco pelo resto de minha vida."

A presença da irmã mais velha _e, ainda, mais famosa_ em uma das faixas tenta dar um ar de modernidade ao novo CD. "A coisa fantástica a respeito de Neneh é que ela consegue trabalhar em qualquer contexto", elogia o músico. "Ela está gravando um disco que pode sair no ano que vem. E ela deve participar também de alguns shows da minha turnê, o que vai ser muito legal."

A turnê de "Desireless", que durou mais de um ano e teve cerca de 300 apresentações, foi essencial para fazer o disco novo, diz Cherry. "O primeiro álbum foi um processo de descobrimento, uma busca pela minha musicalidade e por músicos para me acompanhar. Agora foi mais fácil, tenho certeza de quem eu sou musicalmente."

A nova rodada de shows deve começar em setembro, na Europa. "Quero muito voltar aos palcos, fico louco se não fizer shows", diz, rindo. "Não sei quando vamos ao Brasil, provavelmente no começo do ano que vem."

As lembranças das apresentações em terreno brasileiro, que encerraram a turnê do primeiro disco, ainda estão vívidas na mente de Cherry.

"Amei os shows que fiz no Brasil. Sou um grande fã do país, por causa de sua música e também pelo futebol", conta. "Tocar uma canção com Naná Vasconcelos foi como um sonho, uma experiência fantástica".

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