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02/08/2001 - 13h14

Ná Ozzetti apresenta "Mulheres do Brasil" em Campinas (SP)

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CÁSSIA DE SOUZA
free-lance para a Folha Campinas

A cantora Ná Ozzetti apresenta hoje, em Campinas, o seu novo CD, "Show", que traz a faixa-título que lhe rendeu o prêmio de melhor intérprete no Festival da Música Brasileira da TV Globo. "Show" tem canções das décadas de 30 e 40 como "Último Desejo" (Noel Rosa/1938) e "Meu Mundo Caiu" (Maysa/1958), mas o público ouvirá, também, outras produções da carreira da artista.

"O show para Campinas é especial", disse Ná em entrevista à Folha. O espetáculo, que se chama "Mulheres do Brasil", apresenta ainda a Cia. de Dança Lina Penteado.

Folha - Qual o critério utilizado para selecionar as canções do CD "Show"?
Ná Ozzetti -
As músicas da época [de 30 e 40] eram bem românticas, mas escolhi canções como "Na Batucada da Vida" e "Adeus Batucada" para dar um equilíbrio.

Folha - Como foi a rotina dessa pesquisa?
Ná -
A gravadora forneceu as músicas e eu também pesquisei. Vários amigos me emprestaram o seu acervo. Muitas músicas eu já conhecia, mas é sempre uma descoberta rever algo que já se conhecia.

Folha - Agora você vai colocar o CD "Show" na estrada?
Ná -
Agora eu começo a apresentar o trabalho. O roteiro que eu estou trabalhando em Campinas é único, especial, porque peguei músicas do "Estopim", que fazem uma passagem interessante para o repertório do show. Está bacana!

Folha - Você estudou artes plásticas e dança. Esse conhecimento completa o trabalho do artista?
Ná -
Eu me envolvi com a dança no começo da carreira, era muito tímida no palco e fiz como complemento, mas acabei me apaixonando por esse universo. A dança faz parte de mim. Não sou uma bailarina no palco, mas sinto que o meu canto vem desse trabalho do corpo, e é o mesmo em relação às artes plásticas, não pratico, mas sou influenciada.

Folha - Você acha que os festivais de música ajudam a popularizar o trabalho do artista?
Ná -
O principal é justamente trazer à tona, a um público maior, o trabalho do artista que já trabalha há algum tempo, mas não é conhecido por um grande público.

Folha - Quais intérpretes brasileiras você destacaria?
Ná -
É delicado falar em preferidas, mas acho maravilhosas a Gal Costa e a Maria Bethânia. Depois, a nova geração, Vânia Bastos, Víginea Rosa, aliás, pensei que ela fosse ganhar o festival [da TV Globo" como melhor intérprete. E Cássia Eller, que já é de outra tendência, Zélia Duncan, Marisa Monte. Marina Machado é uma cantora mineira muito boa. Elas são grandes intérpretes, mas devo estar esquecendo de gente muito importante.

Folha - Como vai ser o show especial de Campinas?
Ná -
O show está baseado no repertório do CD "Show". Ainda recuperei outras canções dessas décadas, como "No Rancho Fundo", que gravei no primeiro disco, e "Boneca de Piche", que não gravei, mas canto em shows. Coloquei canções do CD "Estopim", uma do "Lovelle Rita" e outra do CD "Ná". Dante Ozzetti e Kiko Moura (violonista) me acompanham. Dois violões são a base do meu trabalho nos últimos anos. Criamos o CD "Estopim" e, agora, o "Show". Esse recurso tem dado um resultado bom.

O quê: show "Mulheres do Brasil", com Ná Ozzetti
Quando: hoje, às 21h
Onde: Teatro Castro Mendes (pça. Correa de Lemos, s/nº. Tel.: 0/xx/19/3272-9359)
Quanto: R$ 20, R$ 10 (est.) e R$ 15 (antecipado)
 

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