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06/08/2001
-
21h33
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador (BA)
Jorge Amado, o mais conhecido e popular escritor brasileiro, comemoraria em setembro o 70º aniversário da publicação do seu primeiro livro, "O País do Carnaval". Ele morreu no início da noite desta segunda-feira, dia 6, em Salvador (BA). Baiano de Itabuna, ele iria completar 89 anos na sexta-feira.
Membro da Academia Brasileira de Letras há 40 anos, Amado deixa a mulher, a também escritora Zélia Gattai, 85, e os filhos João Jorge, 54, e Paloma, 50 -que trabalhava na organização dos acervos da obra de seu pai.
O escritor morreu de insuficiência cardíaca, após ter passado mal no final da tarde de ontem. "Ele estava fazendo sua fisioterapia, seguindo as recomendações médicas normais, quando passou mal", afirmou o médico de Amado há mais de 15 anos, o cardiologista Jadelson Barbosa.
Às 19h, chegou ao pronto-socorro do Hospital Aliança, onde teve uma parada cardiorrespiratória.
"Ele não respondeu às manobras de reanimação", afirmou Andrade. O escritor foi dado como morto às 19h30. Segundo o boletim médico, assinado por Andrade, Amado apresentava um quadro de insuficiência circulatória aguda ao dar entrada no hospital.
O escritor, autor de megassucessos como "Gabriela, Cravo e Canela" e "Capitães de Areia", era cardíaco e diabético. A crise que o vitimou foi a segunda em menos de um mês. Entre 20 de junho e 16 de julho, Amado teve sua pior crise, decorrente de um aumento na taxa de açúcar no sangue.
Desde que teve um infarto, em 1993, sua saúde declinou e interrompeu progressivamente seu trabalho. Suas obras mais recentes são "A Descoberta da América pelos Turcos" (1994) e o livro-conto "O Milagre dos Pássaros" (97).
Os números associados à sua produção literária são superlativos. Publicado em 46 países e 36 idiomas, Amado vendeu mais de 10 milhões de exemplares de suas obras.
Recentemente, pouco saía de casa. Sua diversão principal era conversar e jogar baralho com a mulher, Zélia, com quem era casado desde 1945.
Leia mais notícias sobre a morte de Jorge Amado
Jorge Amado comemoraria 70 anos da publicação do 1º livro
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da Agência Folha, em Salvador (BA)
Jorge Amado, o mais conhecido e popular escritor brasileiro, comemoraria em setembro o 70º aniversário da publicação do seu primeiro livro, "O País do Carnaval". Ele morreu no início da noite desta segunda-feira, dia 6, em Salvador (BA). Baiano de Itabuna, ele iria completar 89 anos na sexta-feira.
Membro da Academia Brasileira de Letras há 40 anos, Amado deixa a mulher, a também escritora Zélia Gattai, 85, e os filhos João Jorge, 54, e Paloma, 50 -que trabalhava na organização dos acervos da obra de seu pai.
O escritor morreu de insuficiência cardíaca, após ter passado mal no final da tarde de ontem. "Ele estava fazendo sua fisioterapia, seguindo as recomendações médicas normais, quando passou mal", afirmou o médico de Amado há mais de 15 anos, o cardiologista Jadelson Barbosa.
Às 19h, chegou ao pronto-socorro do Hospital Aliança, onde teve uma parada cardiorrespiratória.
"Ele não respondeu às manobras de reanimação", afirmou Andrade. O escritor foi dado como morto às 19h30. Segundo o boletim médico, assinado por Andrade, Amado apresentava um quadro de insuficiência circulatória aguda ao dar entrada no hospital.
O escritor, autor de megassucessos como "Gabriela, Cravo e Canela" e "Capitães de Areia", era cardíaco e diabético. A crise que o vitimou foi a segunda em menos de um mês. Entre 20 de junho e 16 de julho, Amado teve sua pior crise, decorrente de um aumento na taxa de açúcar no sangue.
Desde que teve um infarto, em 1993, sua saúde declinou e interrompeu progressivamente seu trabalho. Suas obras mais recentes são "A Descoberta da América pelos Turcos" (1994) e o livro-conto "O Milagre dos Pássaros" (97).
Os números associados à sua produção literária são superlativos. Publicado em 46 países e 36 idiomas, Amado vendeu mais de 10 milhões de exemplares de suas obras.
Recentemente, pouco saía de casa. Sua diversão principal era conversar e jogar baralho com a mulher, Zélia, com quem era casado desde 1945.
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