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07/08/2001 - 04h36

Internações se tornaram frequentes na vida do escritor

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da Agência Folha

As internações se tornaram frequentes na vida de Jorge Amado a partir de 1993, quando o escritor baiano sofreu um infarto. Naquela ocasião, ele declarou que iria levar uma vida "mais tranquila".

Amado voltou algumas vezes em 1996 ao hospital Aliança, em Salvador (BA), após ser internado em Paris com um edema pulmonar. Em outubro, foi submetido a uma angioplastia (intervenção cirúrgica para desobstruir as artérias do coração) e passou uma semana internado.

No ano seguinte, Amado foi novamente internado para colocar um marcapasso, aparelho que deveria regularizar a frequência cardíaca do escritor. Ele estava apresentando batimentos cardíacos irregulares, apatia e sintomas de cansaço físico.

O estado de saúde do escritor se agravou neste ano. Foi internado no dia 20 de junho na UTI do hospital Aliança com crise de hiperglicemia (excesso de açúcar no sangue), decorrente da diabetes. Por causa das altas taxas de açúcar, começou a ter distúrbios circulatórios que o levaram a um estado comatoso e a um princípio de fibrilação (contração anormal das cavidades do coração).

Em seus três primeiros dias de UTI, o escritor somente conseguiu respirar com a ajuda de aparelhos. Na madrugada do dia 24, surgiu um foco infeccioso no pulmão direito e nos rins do escritor e foi necessário aumentar a dose de antibióticos. As infecções foram controladas e ele teve uma "expressiva melhora", de acordo com os boletins médicos.

No dia 27, Jorge Amado deixou a UTI e foi transferido para a unidade semi-intensiva. Dois dias depois, voltou a se alimentar por via oral (sucos e sopas).

Com a progressiva melhora, o escritor foi para um quarto no dia 6 de julho. Após dez dias, na mesma data em que comemorou os 40 anos de posse como imortal na Academia Brasileira de Letras, recebeu alta.

Leia mais notícias sobre a morte de Jorge Amado





 

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