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07/08/2001
-
23h03
da Folha Online
"Jorge Amado era um escritor que levava em conta a etnia brasileira, misturando pessoas e oportunidades de atuação para o ator nas suas obras adaptadas para a televisão e o cinema. Em seus livros, os negros estão sempre presentes. Dessa forma, a sua passagem nos deixa mais órfãos", disse hoje o ator Milton Gonçalves, em entrevista à Rádio Nacional.
Milton Gonçalves, que atuou em adaptações de livros como "Tenda dos Milagres", "Gabriela" e "Dona Flor e seus Dois Maridos" para a televisão, afirmou que o escritor baiano também era um militante político, que estava ao lado daqueles que discutem, com profundidade, as contradições do povo brasileiro. "Alguém que tenha dúvida a respeito do Brasil, que corra às livrarias e compre os livros de Jorge Amado", disse o ator.
Segundo Milton Gonçalves, nos livros de Jorge Amado não há "firulas" e nem "frescuras", e é possível entender a sensualidade do brasileiro e o coronelismo que ainda existem no país.
As informações são da Agência Brasil.
Leia mais notícias sobre a morte de Jorge Amado
Morte de Jorge Amado deixa negros mais órfãos, diz Milton Gonçalves
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"Jorge Amado era um escritor que levava em conta a etnia brasileira, misturando pessoas e oportunidades de atuação para o ator nas suas obras adaptadas para a televisão e o cinema. Em seus livros, os negros estão sempre presentes. Dessa forma, a sua passagem nos deixa mais órfãos", disse hoje o ator Milton Gonçalves, em entrevista à Rádio Nacional.
Milton Gonçalves, que atuou em adaptações de livros como "Tenda dos Milagres", "Gabriela" e "Dona Flor e seus Dois Maridos" para a televisão, afirmou que o escritor baiano também era um militante político, que estava ao lado daqueles que discutem, com profundidade, as contradições do povo brasileiro. "Alguém que tenha dúvida a respeito do Brasil, que corra às livrarias e compre os livros de Jorge Amado", disse o ator.
Segundo Milton Gonçalves, nos livros de Jorge Amado não há "firulas" e nem "frescuras", e é possível entender a sensualidade do brasileiro e o coronelismo que ainda existem no país.
As informações são da Agência Brasil.
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