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10/08/2001
-
17h59
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
No dia em que completaria 89 anos, a urna com as cinzas de Jorge Amado foi enterrada ao pé de uma mangueira na casa onde o escritor morou nos últimos 40 anos, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. A cerimônia, restrita à família, aconteceu hoje, às 16h.
Amado, o mais conhecido e popular escritor brasileiro, morreu na última segunda-feira à noite, de insuficiência cardíaca, no Hospital Aliança.
Ao contrário do que foi divulgado anteriormente, a família do escritor não jogou as cinzas sob a mangueira. De acordo com Mariana Amado, neta do escritor, a família não ignorou o pedido de Jorge Amado, feito no livro "Navegação de Cabotagem".
Ao lado do local onde a urna foi enterrada, a família mandou colocar uma placa com uma frase do escritor. "Aqui, neste recanto de jardim, quero repousar em paz quando chegar a hora, eis o meu testamento", escreveu Amado, no livro.
Apenas os familiares do escritor participaram da cerimônia. Depois, Zélia Gattai, 85, viúva do escritor, autorizou que repórteres-fotográficos e cinegrafistas registrassem as imagens da placa e da mangueira escolhida por Jorge Amado para abrigar as suas cinzas.
Segundo Mariana Amado, Zélia não quis comentar a possibilidade de candidatar-se à cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, que pertenceu a Jorge Amado desde 1961. Ontem, na sessão que homenageou o escritor, alguns acadêmicos defenderam abertamente a candidatura de Zélia, que foi casada com ele durante 56 anos.
"A minha avó não está pensando em disputar a vaga aberta na Academia Brasileira de Letras. Nós estamos recebendo a solidariedade dos amigos e tudo o que queremos é retribuir o conforto", disse Mariana.
Leia mais notícias sobre a morte de Jorge Amado
Urna com cinzas de Jorge Amado é enterrada em Salvador
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da Agência Folha, em Salvador
No dia em que completaria 89 anos, a urna com as cinzas de Jorge Amado foi enterrada ao pé de uma mangueira na casa onde o escritor morou nos últimos 40 anos, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. A cerimônia, restrita à família, aconteceu hoje, às 16h.
Amado, o mais conhecido e popular escritor brasileiro, morreu na última segunda-feira à noite, de insuficiência cardíaca, no Hospital Aliança.
Ao contrário do que foi divulgado anteriormente, a família do escritor não jogou as cinzas sob a mangueira. De acordo com Mariana Amado, neta do escritor, a família não ignorou o pedido de Jorge Amado, feito no livro "Navegação de Cabotagem".
Ao lado do local onde a urna foi enterrada, a família mandou colocar uma placa com uma frase do escritor. "Aqui, neste recanto de jardim, quero repousar em paz quando chegar a hora, eis o meu testamento", escreveu Amado, no livro.
Apenas os familiares do escritor participaram da cerimônia. Depois, Zélia Gattai, 85, viúva do escritor, autorizou que repórteres-fotográficos e cinegrafistas registrassem as imagens da placa e da mangueira escolhida por Jorge Amado para abrigar as suas cinzas.
Segundo Mariana Amado, Zélia não quis comentar a possibilidade de candidatar-se à cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, que pertenceu a Jorge Amado desde 1961. Ontem, na sessão que homenageou o escritor, alguns acadêmicos defenderam abertamente a candidatura de Zélia, que foi casada com ele durante 56 anos.
"A minha avó não está pensando em disputar a vaga aberta na Academia Brasileira de Letras. Nós estamos recebendo a solidariedade dos amigos e tudo o que queremos é retribuir o conforto", disse Mariana.
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