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14/08/2001
-
16h08
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
Depois de sete anos sem vir ao Brasil, a banda americana Live está no país onde realiza três shows esta semana: em Belo Horizonte no último domingo, hoje à noite no Olympia, em São Paulo, e amanhã no Canecão, no Rio de Janeiro.
No Rio, além de divulgar o CD "The Distance to Here" e mostrar as composições feitas para o próximo trabalho, "V" - que sai em setembro nos Estados Unidos -, o quarteto fará as fotos para campanha promocional do CD e participa de gravação do programa "Planeta Xuxa", da Globo.
Depois de 10 anos do lançamento do primeiro álbum, "Mental Jewelry" (1991), o grupo, que já vendeu 17 milhões de CDs em todo o mundo, diz que não sofre pressão para atender ao mercado.
Em entrevista coletiva realizada na manhã de hoje, em São Paulo, Ed Kowalczyk (vocal), Chad Taylor (guitarra), Patrick Dahlheimer (baixo) e Chad Gracey (bateria) falaram sobre o novo CD, ecologia, boy bands e sucesso.
Leia trechos da entrevista:
NOVO CD
Ed Kowalczyk - É mais pesado, com mais guitarras. Compusemos o disco inteiro na estrada, durante esta turnê. O disco saiu mais pesado por causa da vibração e da energia do show. O CD foi feito numa turnê pensando como vai ser a próxima.
O álbum é mais urbano, fala mais sobre o envolvimento com as pessoas do que sobre ecologia.
PARTICIPAÇÕES NO CD
Kowalczyk - O Tricky [rapper e DJ inglês] tem uma participação. Eu conheci o Tricky em janeiro passado. Ele me convidou para participar do CD dele. Nós nos tornamos bons amigos e eu achei que era legal ele participar. Tricky é peculiar, não é rap nem rock.
SUCESSO
Kowalczyk - Melhoramos como banda e como compositores. Crescemos pessoalmente e a química entre nós evoluiu. A pressão externa não afeta nosso trabalho. "Secret Samadhi" [CD de 1997 que foi sucesso de vendas] não foi feito para ser comercial. Não é o fato de vender milhões que vai nos intimidar.
BOYS BAND
Kowalczyk - Nos primeiros seis meses dava pra rir, mas agora, quando eu penso que já acabou sempre vem mais uma. Eu já estou cansado disso.
Chad Gracey - Eu ainda não decidi qual dos Backstreet Boys é o meu favorito. (risos)
SHOW DE BELO HORIZONTE
Kowalczyk - Ficamos impressionados. Nosso show começou às 3h e as pessoas continuavam lá. O público reagiu às músicas novas da mesma forma que reagiu às famosas. Foi um dos melhores shows da nossa carreira.
POLÍTICA E ECOLOGIA
Kowalczyk - A banda nunca abraçou uma causa política. Isso é algo muito pessoal e não queremos que a banda seja associada a uma imagem política. Nós já fazemos isso nas letras das músicas.
PÚBLICO
Kowalczyk - Nosso público é formado por adolescentes que assistem junto com os pais, hippies velhos que viajam nas nossas músicas, universitários... Depende do lugar. É variado.
OUÇA AGORA a música Simple Creed, do Live
Leia mais:
Live faz show para roqueiro light em São Paulo
Show do Capital Inicial em Belo Horizonte "impressiona" Live
Live diz que troca a ecologia pelo urbano em novo CD
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da Folha Online
Depois de sete anos sem vir ao Brasil, a banda americana Live está no país onde realiza três shows esta semana: em Belo Horizonte no último domingo, hoje à noite no Olympia, em São Paulo, e amanhã no Canecão, no Rio de Janeiro.
No Rio, além de divulgar o CD "The Distance to Here" e mostrar as composições feitas para o próximo trabalho, "V" - que sai em setembro nos Estados Unidos -, o quarteto fará as fotos para campanha promocional do CD e participa de gravação do programa "Planeta Xuxa", da Globo.
Depois de 10 anos do lançamento do primeiro álbum, "Mental Jewelry" (1991), o grupo, que já vendeu 17 milhões de CDs em todo o mundo, diz que não sofre pressão para atender ao mercado.
Em entrevista coletiva realizada na manhã de hoje, em São Paulo, Ed Kowalczyk (vocal), Chad Taylor (guitarra), Patrick Dahlheimer (baixo) e Chad Gracey (bateria) falaram sobre o novo CD, ecologia, boy bands e sucesso.
Leia trechos da entrevista:
NOVO CD
Ed Kowalczyk - É mais pesado, com mais guitarras. Compusemos o disco inteiro na estrada, durante esta turnê. O disco saiu mais pesado por causa da vibração e da energia do show. O CD foi feito numa turnê pensando como vai ser a próxima.
O álbum é mais urbano, fala mais sobre o envolvimento com as pessoas do que sobre ecologia.
PARTICIPAÇÕES NO CD
Kowalczyk - O Tricky [rapper e DJ inglês] tem uma participação. Eu conheci o Tricky em janeiro passado. Ele me convidou para participar do CD dele. Nós nos tornamos bons amigos e eu achei que era legal ele participar. Tricky é peculiar, não é rap nem rock.
SUCESSO
Kowalczyk - Melhoramos como banda e como compositores. Crescemos pessoalmente e a química entre nós evoluiu. A pressão externa não afeta nosso trabalho. "Secret Samadhi" [CD de 1997 que foi sucesso de vendas] não foi feito para ser comercial. Não é o fato de vender milhões que vai nos intimidar.
BOYS BAND
Kowalczyk - Nos primeiros seis meses dava pra rir, mas agora, quando eu penso que já acabou sempre vem mais uma. Eu já estou cansado disso.
Chad Gracey - Eu ainda não decidi qual dos Backstreet Boys é o meu favorito. (risos)
SHOW DE BELO HORIZONTE
Kowalczyk - Ficamos impressionados. Nosso show começou às 3h e as pessoas continuavam lá. O público reagiu às músicas novas da mesma forma que reagiu às famosas. Foi um dos melhores shows da nossa carreira.
POLÍTICA E ECOLOGIA
Kowalczyk - A banda nunca abraçou uma causa política. Isso é algo muito pessoal e não queremos que a banda seja associada a uma imagem política. Nós já fazemos isso nas letras das músicas.
PÚBLICO
Kowalczyk - Nosso público é formado por adolescentes que assistem junto com os pais, hippies velhos que viajam nas nossas músicas, universitários... Depende do lugar. É variado.
OUÇA AGORA a música Simple Creed, do Live
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