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18/08/2001
-
02h38
VALMIR SANTOS
da Folha de S. Paulo
Um projeto da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, em parceria com a Apetesp (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado), causa polêmica na classe teatral.
Lançado anteontem pelo secretário Marcos Mendonça e em vigor a partir do dia 26, o Domingo no Teatro investe R$ 600 mil no subsídio de peças.
Compra 100% da platéia com meia-entrada e vende os ingressos a R$ 1 em pontos da periferia e do centro da cidade, em sessões exclusivas. A arrecadação será repassada ao Fundo de Assistência à Classe Teatral.
Houve consenso quanto a descartar a venda de ingressos na bilheteria, transferida para postos determinados (nas unidades Poupatempo de Itaquera, Santo Amaro e Sé e na sede da Apetesp).
Mas havia ainda divergências (como o possível esvaziamento nos demais dias) quando o projeto foi aprovado "por unanimidade", segundo comunicado, o que gerou contestação de grupos e personalidades como Companhia do Latão, Folias d'Arte, Espaço Ágora, Esther Góes, Renato Borghi e Oswaldo Mendes. Em nota afirmam: "Nada nos resta, como profissionais, do que recusar essa atitude autoritária e contrária a nossos interesses. Não temos que nos submeter aos desmandos de um projeto que não respeita os direitos elementares dos que têm no teatro sua sobrevivência".
A presidente da comissão, Iná Camargo Costa, 71, disse que "tudo foi muito discutido e aprovado democraticamente". Segundo ela, a opção pelo domingo é para se concentrar no público que estuda, trabalha e dispõe desse único dia para lazer. O presidente da Apetesp, Marcos Caruso, 47, afirma que a meta é a formação de platéia e que, se há "falhas", elas serão sanadas com a execução do projeto.
Entre os critérios para a seleção das peças via edital, estão "qualidade" e permanência de pelo menos um mês em cartaz. Houve 45 inscrições no primeiro edital e 25 peças foram escolhidas, entre elas, "Medéia", "Trainspotting", "Vassah, a Dama de Ferro", "Mais-Que-Imperfeito", "Trair e Coçar É Só Começar" e "Laços Eternos".
Projeto Domingo no Teatro divide a classe paulista
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da Folha de S. Paulo
Um projeto da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, em parceria com a Apetesp (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado), causa polêmica na classe teatral.
Lançado anteontem pelo secretário Marcos Mendonça e em vigor a partir do dia 26, o Domingo no Teatro investe R$ 600 mil no subsídio de peças.
Compra 100% da platéia com meia-entrada e vende os ingressos a R$ 1 em pontos da periferia e do centro da cidade, em sessões exclusivas. A arrecadação será repassada ao Fundo de Assistência à Classe Teatral.
Houve consenso quanto a descartar a venda de ingressos na bilheteria, transferida para postos determinados (nas unidades Poupatempo de Itaquera, Santo Amaro e Sé e na sede da Apetesp).
Mas havia ainda divergências (como o possível esvaziamento nos demais dias) quando o projeto foi aprovado "por unanimidade", segundo comunicado, o que gerou contestação de grupos e personalidades como Companhia do Latão, Folias d'Arte, Espaço Ágora, Esther Góes, Renato Borghi e Oswaldo Mendes. Em nota afirmam: "Nada nos resta, como profissionais, do que recusar essa atitude autoritária e contrária a nossos interesses. Não temos que nos submeter aos desmandos de um projeto que não respeita os direitos elementares dos que têm no teatro sua sobrevivência".
A presidente da comissão, Iná Camargo Costa, 71, disse que "tudo foi muito discutido e aprovado democraticamente". Segundo ela, a opção pelo domingo é para se concentrar no público que estuda, trabalha e dispõe desse único dia para lazer. O presidente da Apetesp, Marcos Caruso, 47, afirma que a meta é a formação de platéia e que, se há "falhas", elas serão sanadas com a execução do projeto.
Entre os critérios para a seleção das peças via edital, estão "qualidade" e permanência de pelo menos um mês em cartaz. Houve 45 inscrições no primeiro edital e 25 peças foram escolhidas, entre elas, "Medéia", "Trainspotting", "Vassah, a Dama de Ferro", "Mais-Que-Imperfeito", "Trair e Coçar É Só Começar" e "Laços Eternos".
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