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26/08/2001
-
09h26
da Folha de S.Paulo
Depois de duas incursões no horário das 20h -"Torre de Babel" e "A Próxima Vítima"-, Silvio de Abreu disse a Jorge Fernando que só aceitaria voltar à maratona de 13 horas diárias na frente do computador se fosse para escrever uma comédia, às 19h e com um grande elenco. A TV Globo, porém, teria resistido à idéia por achar que outros projetos poderiam ser prejudicados pela concentração de astros. O autor falou ao TV Folha.
Como você conseguiu arregimentar esse elenco?
Quando o Jorge Fernando, com quem eu não trabalhava havia seis anos, me chamou para um projeto, eu disse que só toparia se fosse com um elenco sensacional e no horário das 19h.
Mas não foi interesse da emissora, para garantir a boa audiência no horário?
Não, não. Ao contrário, houve uma certa resistência, pois a Globo achou que poderia enfraquecer outros projetos. Mas, como os atores escalados são todos amigos queridos, eles foram topando entrar na novela mesmo sem saber que personagens fariam.
Nem a dupla Thiago Lacerda e Reynaldo Gianecchini foi escalada como parte de uma estratégia de atrair o público feminino?
Não houve essa estratégia. Convidei o Thiago e ele aceitou, até por ser o primeiro vilão da carreira dele na TV. Quanto ao Reynaldo, gostei muito dele em "Laços de Família" e o chamei para fazer um modelo famoso que vai virar ator.
Você se preocupa com a audiência?
Não dou a mínima.
Muitos autores de novelas têm suas obras mudadas ao sabor dos índices de audiência e das pesquisas que a emissora realiza com telespectadores. Você não tem essa preocupação?
Essas pesquisas só mostram se o telespectador está entendendo a novela ou não. Foi o que aconteceu em "Torre de Babel". Eu quis tornar todos os personagens suspeitos da explosão do shopping center e acabei não definindo para o público quem era mocinho e quem era bandido. O telespectador precisa saber quem é quem. (MM)
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Depois de duas incursões no horário das 20h -"Torre de Babel" e "A Próxima Vítima"-, Silvio de Abreu disse a Jorge Fernando que só aceitaria voltar à maratona de 13 horas diárias na frente do computador se fosse para escrever uma comédia, às 19h e com um grande elenco. A TV Globo, porém, teria resistido à idéia por achar que outros projetos poderiam ser prejudicados pela concentração de astros. O autor falou ao TV Folha.
Como você conseguiu arregimentar esse elenco?
Quando o Jorge Fernando, com quem eu não trabalhava havia seis anos, me chamou para um projeto, eu disse que só toparia se fosse com um elenco sensacional e no horário das 19h.
Mas não foi interesse da emissora, para garantir a boa audiência no horário?
Não, não. Ao contrário, houve uma certa resistência, pois a Globo achou que poderia enfraquecer outros projetos. Mas, como os atores escalados são todos amigos queridos, eles foram topando entrar na novela mesmo sem saber que personagens fariam.
Nem a dupla Thiago Lacerda e Reynaldo Gianecchini foi escalada como parte de uma estratégia de atrair o público feminino?
Não houve essa estratégia. Convidei o Thiago e ele aceitou, até por ser o primeiro vilão da carreira dele na TV. Quanto ao Reynaldo, gostei muito dele em "Laços de Família" e o chamei para fazer um modelo famoso que vai virar ator.
Você se preocupa com a audiência?
Não dou a mínima.
Muitos autores de novelas têm suas obras mudadas ao sabor dos índices de audiência e das pesquisas que a emissora realiza com telespectadores. Você não tem essa preocupação?
Essas pesquisas só mostram se o telespectador está entendendo a novela ou não. Foi o que aconteceu em "Torre de Babel". Eu quis tornar todos os personagens suspeitos da explosão do shopping center e acabei não definindo para o público quem era mocinho e quem era bandido. O telespectador precisa saber quem é quem. (MM)
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