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30/08/2001
-
22h01
free-lance para a Folha Vale
O universo masculino é retratado de maneira "rasgada" por três dos maiores nomes do teatro brasileiro. Gracindo Jr., Herson Capri e Jonas Bloch apresentam sábado e domingo, em São José dos Campos (91 km a nordeste de SP), o espetáculo "Três Homens Baixos".
A peça estreou em abril deste ano, em São Paulo, no Bar Avenida, onde atores e público ficavam acomodados nas mesas do bar, local no qual se passa toda a ação.
O texto fala de um encontro de três amigos "cinquentões", que se reúnem uma vez por ano para colocar as novidades em dia. O título do espetáculo é uma sátira ao nome da peça "Três Mulheres Altas", de Edward Albee.
"A brincadeira é só em relação ao título, não tem nenhuma relação com o texto", afirmou Herson Capri, 49.
No encontro mostrado na peça, os amigos descobrem que os laços que os unem vão muito além do que eles supunham e são obrigados a rever seus valores.
Um deles é Samuca, vivido por Gracindo Jr., um deputado "machão", casado, que se envolve com adolescentes e, ao mesmo tempo, descobre que sua mulher faz a mesma coisa.
O outro, interpretado por Jonas Bloch, é o advogado Titi, que descobre que ele e a mulher são homossexuais. O terceiro personagem é Ciro, representado por Capri.
"Ele é um intelectual, vive um pouco fora da realidade e se vê impotente sexual", conta o ator.
Segundo Capri, o espetáculo narra de maneira divertida os maiores medos dos homens. "Nenhum homem quer ficar assim. São os maiores medos: virar "bicha, broxa ou corno"."
O ator conta que teve receio no começo da montagem. Por retratar um universo extremamente masculino, Capri imaginava que pudesse chocar as mulheres e até que elas se sentissem desrespeitadas.
"Aconteceu o contrário, elas adoram. Por consequência, nós abrangemos também as mulheres como tema. Elas têm os mesmos medos."
Capri, que está completando 35 anos de carreira, afirma que "Três Homens Baixos" é a peça "que mais lhe deu prazer". "É muito alegre. As pessoas riem o tempo todo. A peça serve para "desopilar a alma"."
O quê: "Três Homens Baixos"
Onde: Teatro Univap (pça. Cândido Dias Castejon, 116, centro, São José dos Campos)
Quando: sábado, às 19h e 21h, e domingo, às 18h
Quanto: R$ 30 (bilheteria), R$ 25 (antecipado), R$ 20 (pessoas acima de 60 anos) e R$ 15 (estudantes com carteirinha)
São José dos Campos vê universo masculino em "Três Homens Baixos"
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O universo masculino é retratado de maneira "rasgada" por três dos maiores nomes do teatro brasileiro. Gracindo Jr., Herson Capri e Jonas Bloch apresentam sábado e domingo, em São José dos Campos (91 km a nordeste de SP), o espetáculo "Três Homens Baixos".
A peça estreou em abril deste ano, em São Paulo, no Bar Avenida, onde atores e público ficavam acomodados nas mesas do bar, local no qual se passa toda a ação.
O texto fala de um encontro de três amigos "cinquentões", que se reúnem uma vez por ano para colocar as novidades em dia. O título do espetáculo é uma sátira ao nome da peça "Três Mulheres Altas", de Edward Albee.
"A brincadeira é só em relação ao título, não tem nenhuma relação com o texto", afirmou Herson Capri, 49.
No encontro mostrado na peça, os amigos descobrem que os laços que os unem vão muito além do que eles supunham e são obrigados a rever seus valores.
Um deles é Samuca, vivido por Gracindo Jr., um deputado "machão", casado, que se envolve com adolescentes e, ao mesmo tempo, descobre que sua mulher faz a mesma coisa.
O outro, interpretado por Jonas Bloch, é o advogado Titi, que descobre que ele e a mulher são homossexuais. O terceiro personagem é Ciro, representado por Capri.
"Ele é um intelectual, vive um pouco fora da realidade e se vê impotente sexual", conta o ator.
Segundo Capri, o espetáculo narra de maneira divertida os maiores medos dos homens. "Nenhum homem quer ficar assim. São os maiores medos: virar "bicha, broxa ou corno"."
O ator conta que teve receio no começo da montagem. Por retratar um universo extremamente masculino, Capri imaginava que pudesse chocar as mulheres e até que elas se sentissem desrespeitadas.
"Aconteceu o contrário, elas adoram. Por consequência, nós abrangemos também as mulheres como tema. Elas têm os mesmos medos."
Capri, que está completando 35 anos de carreira, afirma que "Três Homens Baixos" é a peça "que mais lhe deu prazer". "É muito alegre. As pessoas riem o tempo todo. A peça serve para "desopilar a alma"."
O quê: "Três Homens Baixos"
Onde: Teatro Univap (pça. Cândido Dias Castejon, 116, centro, São José dos Campos)
Quando: sábado, às 19h e 21h, e domingo, às 18h
Quanto: R$ 30 (bilheteria), R$ 25 (antecipado), R$ 20 (pessoas acima de 60 anos) e R$ 15 (estudantes com carteirinha)
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