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11/09/2001 - 05h35

Hollywood refaz lucros com DVD

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MILLY LACOMBE
da Folha de S.Paulo, em Los Angeles

Não é apenas tudo o que ele oferece -cenas que ficaram de fora da edição final, making of, entrevistas com atores, comentários do diretor- que está causando uma revolução cinematográfica.

O DVD é hoje não somente o brinquedo da vez, mas também o filão mais lucrativo da indústria. A seus pés, caem em regozijo os executivos dos grandes estúdios americanos, que viram, no ano passado, a lucratividade da indústria do cinema subir quase US$ 4 bilhões, 60% desse número só com a venda de DVDs.

"Não há mais como negar a importância desse disco", disse à Folha Jeffrey Katzenberg, sócio de Spielberg na DreamWorks, empresa que se prepara para lançar um monstro de DVD: "Shrek", com quase 30 horas de material extra. "Estamos estudando até a possibilidade de criar uma seção interativa, na qual o usuário poderá dublar algumas vozes e fazer a sua própria versão do filme".

Tanta euforia explica-se quando colocamos o novíssimo mercado em perspectiva numérica. "Entrando numa Fria", por exemplo, vendeu 2,3 milhões DVDs, o que representou US$ 80 milhões de lucro para a Universal.
Quando o assunto é bilheteria, os US$ 170 milhões arrecadados devem ser debitados do altíssimo custo promocional de lançamento, US$ 55 milhões nesse caso. E metade da arrecadação de bilheteria vai para o dono da sala de exibição. Já na venda de DVDs, o estúdio embolsa US$ 16 por fita, o equivalente a 80% do preço final.

Só no ano passado, consumidores gastaram mais de US$ 4 bilhões com DVD nos EUA. É por isso que os estúdios incrementam cada vez mais os lançamentos. A Newline vai lançar "Treze Dias que Abalaram o Mundo" com menus de acesso a explicações sobre a Guerra Fria. E a Disney vai relançar pela nona vez "Branca de Neve", com 15 horas de novidades, e, assim, espera compensar fracassos como "Pearl Harbor", que também vai sair em DVD.
 

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