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05/07/2000
-
03h01
SÉRGIO DÁVILA
da Folha de S. Paulo, em Nova York
Parece mágica. No primeiro minuto do próximo sábado, quando "Harry Potter and the Goblet of Fire" (Harry Potter e o Cálice de Fogo), calhamaço de 752 páginas, o quarto livro da série infanto-juvenil criada pela britânica J.K. Rowling, começar oficialmente a ser vendido nos EUA e no Reino Unido, um mundo paralelo será mobilizado.
Livrarias dos Estados Unidos planejam festas inusitadas. O site Amazon colocou um exército de 9.000 caminhões do serviço de entrega Federal Express de plantão em 700 pontos do país para garantir que os 285 mil exemplares pré-vendidos estejam nas mãos dos compradores nas primeiras horas do sábado.
Parece mágica, mas é business. A tiragem do livro é de 5,3 milhões de exemplares, recorde absoluto de primeira edição, seja infantil, infanto-juvenil ou adulta.
A franquia já vendeu 30 milhões de exemplares, traduzidos para 35 idiomas em 200 países, incluindo o Brasil. Nos EUA, os direitos para a publicação foram comprados por US$ 105 mil em 1997.
Só o quarto volume deve render algo como US$ 30 milhões para a editora. Antes de existir, "The Goblet of Fire" já era o primeiro no ranking de vendas das livrarias virtuais, entre todos os títulos.
Na Amazon, está há 16 semanas na liderança, com 285 mil exemplares pré-vendidos. O livro que mais tinha vendido na livraria virtual era "The Brethren", de John Grisham, com 58 mil cópias.
A Warner comprou os direitos dos livros e entregou a tarefa de transformá-los em filme para Chris Columbus ("Esqueceram de Mim"), com estréia prevista para novembro de 2001.
A idéia do estúdio é criar uma série da magnitude da de "Batman" e arrecadar US$ 1 bilhão com ingressos e produtos.
Não só. Na lista dos mais vendidos do jornal "The New York Times", três títulos do jovem mago disputam as primeiras posições. O sucesso da série fez com que o jornal passe a publicar uma lista própria de literatura infanto-juvenil a partir de 23 de julho.
No Brasil, o único título publicado é "Harry Potter e a Pedra Filosofal". A editora Rocco promete os outros nos próximos meses. E a livraria Cultura pede um prazo de oito semanas para entregar o quarto livro (R$ 40).
E, como toda mágica, tem furos. Em Richmond (capital de Virgínia, nos EUA), na semana passada, a rede de supermercados Wal-Mart e uma livraria local colocaram por engano 20 dos livros à venda. Acabaram na hora.
Harry é um garoto que teve os pais, feiticeiros, assassinados por um bruxo quando bebê. Criado pelos tios, descobre sua missão aos 11 anos: ser um aprendiz de feiticeiro e enfrentar o homem que assassinou sua família.
Mas sua maior mágica é tirar da frente do videogame e da Internet uma geração que foi desmamada pela TV e introduzi-la no esquisito mundo da literatura. Em preto-e-branco e sem figuras.
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Harry Potter, com 5,3 milhões de exemplares, é aguardado para sábado nos EUA e na Inglaterra
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da Folha de S. Paulo, em Nova York
Parece mágica. No primeiro minuto do próximo sábado, quando "Harry Potter and the Goblet of Fire" (Harry Potter e o Cálice de Fogo), calhamaço de 752 páginas, o quarto livro da série infanto-juvenil criada pela britânica J.K. Rowling, começar oficialmente a ser vendido nos EUA e no Reino Unido, um mundo paralelo será mobilizado.
Livrarias dos Estados Unidos planejam festas inusitadas. O site Amazon colocou um exército de 9.000 caminhões do serviço de entrega Federal Express de plantão em 700 pontos do país para garantir que os 285 mil exemplares pré-vendidos estejam nas mãos dos compradores nas primeiras horas do sábado.
Parece mágica, mas é business. A tiragem do livro é de 5,3 milhões de exemplares, recorde absoluto de primeira edição, seja infantil, infanto-juvenil ou adulta.
A franquia já vendeu 30 milhões de exemplares, traduzidos para 35 idiomas em 200 países, incluindo o Brasil. Nos EUA, os direitos para a publicação foram comprados por US$ 105 mil em 1997.
Só o quarto volume deve render algo como US$ 30 milhões para a editora. Antes de existir, "The Goblet of Fire" já era o primeiro no ranking de vendas das livrarias virtuais, entre todos os títulos.
Na Amazon, está há 16 semanas na liderança, com 285 mil exemplares pré-vendidos. O livro que mais tinha vendido na livraria virtual era "The Brethren", de John Grisham, com 58 mil cópias.
A Warner comprou os direitos dos livros e entregou a tarefa de transformá-los em filme para Chris Columbus ("Esqueceram de Mim"), com estréia prevista para novembro de 2001.
A idéia do estúdio é criar uma série da magnitude da de "Batman" e arrecadar US$ 1 bilhão com ingressos e produtos.
Não só. Na lista dos mais vendidos do jornal "The New York Times", três títulos do jovem mago disputam as primeiras posições. O sucesso da série fez com que o jornal passe a publicar uma lista própria de literatura infanto-juvenil a partir de 23 de julho.
No Brasil, o único título publicado é "Harry Potter e a Pedra Filosofal". A editora Rocco promete os outros nos próximos meses. E a livraria Cultura pede um prazo de oito semanas para entregar o quarto livro (R$ 40).
E, como toda mágica, tem furos. Em Richmond (capital de Virgínia, nos EUA), na semana passada, a rede de supermercados Wal-Mart e uma livraria local colocaram por engano 20 dos livros à venda. Acabaram na hora.
Harry é um garoto que teve os pais, feiticeiros, assassinados por um bruxo quando bebê. Criado pelos tios, descobre sua missão aos 11 anos: ser um aprendiz de feiticeiro e enfrentar o homem que assassinou sua família.
Mas sua maior mágica é tirar da frente do videogame e da Internet uma geração que foi desmamada pela TV e introduzi-la no esquisito mundo da literatura. Em preto-e-branco e sem figuras.
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