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17/09/2001 - 11h42

Luciano Pavarotti diz se sentir perseguido pela Justiça italiana

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da France Presse, na Itália

O tenor italiano Luciano Pavarotti, 66, acusado de sonegação fiscal, compareceu hoje ao tribunal de Modena. O cantor disse se sentir perseguido pela Justiça italiana. "Não me sinto culpado e se existe uma lei que diz o contrário, quero que saibam que agi em perfeita boa fé", disse.

Pavarotti é acusado de ter cometido irregularidades fiscais entre 1989 e 1995, no valor correpondente a cerca de US$ 20 milhões.

"Alguém disse que a lei é igual para todos, embora mais para Pavarotti. Não sei o que quer dizer, mas me faz sentir um perseguido", declarou o cantor, que se apresentou ao tribunal acompanhado por três advogados e sua mulher, Nicoletta.

Luciano Pavarotti apresentou a lista de suas propriedades e de sua renda, informando que 90% do dinheiro que ganha vem de suas atividades profissionais em Nova York. O tenor acrescentou que possui desde 1968 uma gravadora em Londres, a Decca.

"Tenho um apartamento em Nova York, onde passo a maior parte do ano. Tenho outros apartamentos pelo mundo. Em Montecarlo, possuo um apartamento, que visitava com frequência antes de minha relação com Nicoletta Mantovani, para estar mais tranquilo. Tenho uma casa de férias em Pesaro. Em Modena, durmo na casa de um amigo, ainda não tenho casa aqui", explicou o tenor, nascido em Modena.

O tenor é acusado de ter sonegado o pagamento de impostos na Itália, apresentando como pretexto uma residência judicial em Mônaco, considerada fictícia.
 

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