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20/09/2001
-
03h27
DANIEL CASTRO
colunista da Folha
Uma das principais ações de merchandising social da Globo para 2002, a próxima novela das seis da emissora, "Um Lugar ao Sol" (esse nome vai mudar), foi classificada pelo Ministério da Justiça como imprópria para menores de 14 anos, inadequada para exibição antes das 21h, por conter "conflitos psicológicos e desvirtuamento dos valores éticos".
A classificação, publicada ontem no "Diário Oficial da União", é a mesma do "Programa do Ratinho" (do SBT) e mais alta do que a da novela das oito (12 anos, 20h). Paradoxalmente, o protagonista da novela, de Maria Adelaide Amaral, é uma pessoa virtuosa, que recupera valores morais ao montar uma organização não-governamental que reabilita crianças carentes pela arte.
A decisão do ministério foi tomada a partir de sinopse da novela, que estréia em janeiro.
A trama, segundo a sinopse, conta a história de Daniel (Fábio Assunção), filho de uma secretária com um empresário, que o rejeita. Daniel cresce pobre e seu pai, Conrado, faz carreira política e fortuna graças à corrupção.
Já nos primeiros capítulos, Conrado é denunciado pela imprensa e descobre ter câncer. Ele morre e deixa herança para Daniel, que fica na dúvida entre usar ou não o dinheiro em sua ONG.
A classificação, no entanto, não deve dar em nada. A Globo irá recorrer e, provavelmente, terá a novela liberada para as 18h.
Governo veta novela com corrupto às 18h
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colunista da Folha
Uma das principais ações de merchandising social da Globo para 2002, a próxima novela das seis da emissora, "Um Lugar ao Sol" (esse nome vai mudar), foi classificada pelo Ministério da Justiça como imprópria para menores de 14 anos, inadequada para exibição antes das 21h, por conter "conflitos psicológicos e desvirtuamento dos valores éticos".
A classificação, publicada ontem no "Diário Oficial da União", é a mesma do "Programa do Ratinho" (do SBT) e mais alta do que a da novela das oito (12 anos, 20h). Paradoxalmente, o protagonista da novela, de Maria Adelaide Amaral, é uma pessoa virtuosa, que recupera valores morais ao montar uma organização não-governamental que reabilita crianças carentes pela arte.
A decisão do ministério foi tomada a partir de sinopse da novela, que estréia em janeiro.
A trama, segundo a sinopse, conta a história de Daniel (Fábio Assunção), filho de uma secretária com um empresário, que o rejeita. Daniel cresce pobre e seu pai, Conrado, faz carreira política e fortuna graças à corrupção.
Já nos primeiros capítulos, Conrado é denunciado pela imprensa e descobre ter câncer. Ele morre e deixa herança para Daniel, que fica na dúvida entre usar ou não o dinheiro em sua ONG.
A classificação, no entanto, não deve dar em nada. A Globo irá recorrer e, provavelmente, terá a novela liberada para as 18h.
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