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26/09/2001
-
15h40
JOÃO BONTURI
especial para a Folha Online
A saga da cigana sedutora foi narrada no conto "Carmen" (1845), do francês Prosper Mérimée (1803 - 1870). O compositor Georges Bizet (1838 -1875) e os libretistas Henri Meilhac e Ludovic Halevy fizeram algumas modificações ao adaptar a história para a ópera. Eles reduziram o número de personagens e ampliaram o clima dramático ao criarem a inocente Micaela para contrastar com Carmen. Para maior efeito cênico, o local do desfecho do conto de Mérimée também foi alterado.
A ópera fracassou na sua estréia. A platéia burguesa, que apreciava apenas obras de conteúdo leve e convencional, com reis, príncipes e heróis, criticou a música audaciosa de Bizet e não se conformou com "uma mulher de roupas sujas e cantos obscenos". O diretor do teatro retirou a ópera de cena por considerá-la vulgar.
Tchaikovsky, que assistiu à estréia, teria afirmado: "Estou convencido de que dentro de dez anos 'Carmen' será a ópera mais popular do mundo inteiro". O compositor russo não errou. "Carmen" é a mais popular das óperas atualmente.
Carmen também encantou o cinema. A obra tem mais de 30 versões, entre elas a que foi lançada em DVD, "Deusa do Amor", com Rita Hayworth, cujo nome verdadeiro era Marguerita Carmen Cansino.
A mais espanhola de todas as Carmens é a do filme de Carlos Saura. A ação se passa num tablado flamenco no qual o bailarino e coreógrafo Antonio Gades é arrebatado pela bailaora (bailarina de flamenco) Carmen, interpretada por Laura Del Sol.
Há também uma bonita versão dirigida por Francesco Rosi, com Placido Domingo e Julia Migenes-Johnson nos papéis principais.
Leia mais
Ópera "Carmen" põe a mítica mulher fatal no centro da ação
Veja as versões mais famosas de "Carmen" no cinema
Conheça o conto "Carmen", de Mérimée, que deu origem à ópera
"Carmen" já ganhou mais de 30 versões para o cinema
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especial para a Folha Online
A saga da cigana sedutora foi narrada no conto "Carmen" (1845), do francês Prosper Mérimée (1803 - 1870). O compositor Georges Bizet (1838 -1875) e os libretistas Henri Meilhac e Ludovic Halevy fizeram algumas modificações ao adaptar a história para a ópera. Eles reduziram o número de personagens e ampliaram o clima dramático ao criarem a inocente Micaela para contrastar com Carmen. Para maior efeito cênico, o local do desfecho do conto de Mérimée também foi alterado.
A ópera fracassou na sua estréia. A platéia burguesa, que apreciava apenas obras de conteúdo leve e convencional, com reis, príncipes e heróis, criticou a música audaciosa de Bizet e não se conformou com "uma mulher de roupas sujas e cantos obscenos". O diretor do teatro retirou a ópera de cena por considerá-la vulgar.
Tchaikovsky, que assistiu à estréia, teria afirmado: "Estou convencido de que dentro de dez anos 'Carmen' será a ópera mais popular do mundo inteiro". O compositor russo não errou. "Carmen" é a mais popular das óperas atualmente.
Carmen também encantou o cinema. A obra tem mais de 30 versões, entre elas a que foi lançada em DVD, "Deusa do Amor", com Rita Hayworth, cujo nome verdadeiro era Marguerita Carmen Cansino.
A mais espanhola de todas as Carmens é a do filme de Carlos Saura. A ação se passa num tablado flamenco no qual o bailarino e coreógrafo Antonio Gades é arrebatado pela bailaora (bailarina de flamenco) Carmen, interpretada por Laura Del Sol.
Há também uma bonita versão dirigida por Francesco Rosi, com Placido Domingo e Julia Migenes-Johnson nos papéis principais.
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