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28/09/2001 - 04h12

Grupo alemão De-Phazz diz que vir ao Brasil é sonho

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da Folha de S.Paulo

Você vai dar uma festinha. Seus amigos não gostam de tecno nem de house, mas gostam de dançar e se acham modernos. Para a sua sorte, acaba de sair no Brasil "Death by Chocolate", do grupo alemão De-Phazz. Do título ao som, passando pela arte da capa, o CD é chique no último.

Para quem já ouviu alguma coisa dos franceses do Saint Germain, a coisa fica mais fácil de entender. O De-Phazz faz uma mistura de jazz, lounge e breakbeat bem parecida com o que se ouve em "Tourist", do Saint Germain. Para melhorar, há as vocalistas Karl Frierson e Pat Appleton. Podres de finas.

"Death by Chocolate", terceiro disco da banda, tem feito o grupo rodar a Europa, fazendo shows lotados por onde passa.

Com o lançamento do CD no Brasil, fala-se sobre uma possível vinda da banda, que se encaixaria como uma luva no conceito fino e vanguardista do Free Jazz.

"Ir para o Brasil seria a realização de um sonho. Somos músicos de jazz e fomos sempre influenciados pela música do seu país", disse, por telefone, da Áustria, onde tocaria na quinta à noite, a vocalista Pat Appleton, 30.

Leia, a seguir, a entrevista com a cantora.
(CA)

Folha - Com o disco novo, vocês passaram a ser a aposta cool da Europa. Tem sido legal?
Pat Appleton -
A gente fica desconfiado de que seja só uma fase de sucesso, mas é claro que é um sentimento ótimo. Mas é maluco sair da Alemanha para ir fazer um show lotado em Istambul, como aconteceu nesta semana, por exemplo.

Folha - "Death by Chocolate" está saindo agora no Brasil. Como estão os planos para vir para cá?
Appleton -
Uau, nem sabia que o disco estava saindo aí. Que maravilha. Ir para o Brasil seria a realização de um sonho. Somos músicos de jazz e fomos sempre influenciados pela música do seu país. Estamos neste momento gravando um disco que vai se chamar "Drum and Bossa", que terá regravações de Tom Jobim. Ih, não sei se podia ter te contado...

Folha - Tudo bem. O que vocês estavam ouvindo quando gravaram "Death by Chocolate". Bastante Saint Germain?
Appleton -
Não ouvimos nada de moderno enquanto estávamos gravando. Só comprávamos coletâneas baratas de "easy listening". Mas você tem razão, muita coisa no disco soa como Saint Germain, o que para nós é um elogio.

Folha - O De-Phazz começou há quatro anos como um projeto de estúdio. Como são os shows?
Appleton -
Resolvemos investir neles. Tem DJ, telão, músicos... é uma festa. Espero que o Brasil veja o show.
 

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