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12/10/2001
-
03h30
PEDRO ALEXANDRE SANCHES
da Folha de S.Paulo
Crise de mercado e reajustes internos já provocam alguma turbulência na Trama, e o front principal de batalha é o rap. A gravadora admite que dispensou o grupo Camorra e que encerrou contrato de distribuição com os selos 4P (de Xis) e Sete Taças (do Apocalipse 16).
"Musicalmente, continuo acreditando muito no Camorra, mas houve um desgaste de relacionamento. A gente foi muito paternalista com eles. Rapper da Trama tem até vale-refeição, mas sermos benevolentes não impediu que eles ficassem insatisfeitos, que quisessem que a gravadora pagasse seus aluguéis", defende-se o presidente da gravadora, João Marcello Bôscoli.
Ele fala do caso Xis, hoje na Warner: "Não vou dar R$ 100 mil, R$ 150 mil de adiantamento, como diziam que estava sendo negociado. Os números de venda são pequenininhos, os caras mentem muito. Falam que venderam 50 mil cópias quando venderam 20 mil. É bem hipócrita Xis querer impedir nosso artista Rappin" Hood de participar de um festival, dizendo que ele não era independente, mas um mês depois fechar com a Warner".
A Folha procurou Xis, mas ele não se manifestou até a conclusão desta edição.
No front eletrônico, vários artistas estão em compasso de espera, sem data marcada para lançar CD. Bôscoli admite que voltou atrás e não contratou o veterano Loop B, conforme combinado no início de 2000 ("não encerramos relação, podemos fazer outro acordo no futuro"), mas desmente que nomes como Ramilson Maia (com contrato vencido) e Xerxes estejam na geladeira.
"Estamos dando um respiro. No início lançávamos tudo ao mesmo tempo, hoje entendemos que é preciso fazer um rodízio. Provavelmente há artistas que não vão gravar mais, mas outros novos aparecerão."
Trama se "reajusta" em época de crise
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da Folha de S.Paulo
Crise de mercado e reajustes internos já provocam alguma turbulência na Trama, e o front principal de batalha é o rap. A gravadora admite que dispensou o grupo Camorra e que encerrou contrato de distribuição com os selos 4P (de Xis) e Sete Taças (do Apocalipse 16).
"Musicalmente, continuo acreditando muito no Camorra, mas houve um desgaste de relacionamento. A gente foi muito paternalista com eles. Rapper da Trama tem até vale-refeição, mas sermos benevolentes não impediu que eles ficassem insatisfeitos, que quisessem que a gravadora pagasse seus aluguéis", defende-se o presidente da gravadora, João Marcello Bôscoli.
Ele fala do caso Xis, hoje na Warner: "Não vou dar R$ 100 mil, R$ 150 mil de adiantamento, como diziam que estava sendo negociado. Os números de venda são pequenininhos, os caras mentem muito. Falam que venderam 50 mil cópias quando venderam 20 mil. É bem hipócrita Xis querer impedir nosso artista Rappin" Hood de participar de um festival, dizendo que ele não era independente, mas um mês depois fechar com a Warner".
A Folha procurou Xis, mas ele não se manifestou até a conclusão desta edição.
No front eletrônico, vários artistas estão em compasso de espera, sem data marcada para lançar CD. Bôscoli admite que voltou atrás e não contratou o veterano Loop B, conforme combinado no início de 2000 ("não encerramos relação, podemos fazer outro acordo no futuro"), mas desmente que nomes como Ramilson Maia (com contrato vencido) e Xerxes estejam na geladeira.
"Estamos dando um respiro. No início lançávamos tudo ao mesmo tempo, hoje entendemos que é preciso fazer um rodízio. Provavelmente há artistas que não vão gravar mais, mas outros novos aparecerão."
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