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14/10/2001 - 09h36

Bia é a estrelinha de "Filhas da Mãe"

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CARLA MENEGHINI
free-lance para a Folha

"Trabalhar é muito melhor que ir à escola", diz Ana Beatriz Cisneiros, 4, a pequena Amada de "As Filhas da Mãe" (Globo, 19h), que considera Regina Casé como sua segunda mãe. A número um continua sendo Carla Verônica Cisneiros, 22, a "mãe má", segundo Ana Beatriz -a "mãe boa" é a atriz que interpreta Rosalva na novela. "A mamãe é de verdade, mas me dá bronca; a Regina é de mentira, mas me dá presente", diz Bia, como gosta de ser chamada.

Selecionada entre sete meninas de sua faixa etária, Ana Beatriz é o "xodó" do elenco de "As Filhas da Mãe". A atriz Priscila Fantin, 18, que faz papel de Joana, irmã de Amada, diz que "ela traz um clima descontraído para as gravações".

Segundo Priscila, Bia nunca chora, nem tem dificuldade em memorizar suas falas e marcações. "Ela, inclusive, nos lembra as nossas falas", brinca.

O diretor geral da novela, Jorge Fernando, só se refere a Ana Beatriz como "minha estrelinha". Em contrapartida, ela só o chama pelo apelido "o sono", que nasceu num dos primeiros dias de gravação, numa cena em que a menina devia fingir estar dormindo. Jorge, para convencê-la a fechar os olhos, disse com voz grave: "Eu sou o sono".

Além se referir a Regina Casé como mãe e a Priscila Fantin como irmã, Bia afirma que os galãs Thiago Lacerda e Reynaldo Gianecchini são seus namorados. Mas Carla Cisneiros lembra à filha, todo o tempo, que tudo que acontece durante as gravações não passa de "teatrinho" e que um dia vai acabar.

Outro cuidado da mãe é ter sempre na bolsa uma declaração de que Ana Beatriz estuda regularmente, para evitar possíveis complicações com o juiz Siro Darlan, da 1ª Vara da Infância e da Juventude. Darlan vetou a participação de crianças na novela "Laços de Família", em 2000, sob a justificativa de que o trabalho as sobrecarregava.

A pequena atriz cursa o primeiro ano do jardim de infância no colégio Nossa Senhora do Carmo, em Teresópolis (RJ), onde mora com seus pais há três anos. Ela recebe acompanhamento psicológico e aulas de apoio para compensar as faltas dos dias de gravação -que acontecem duas ou três vezes por semana.

Segundo a mãe, Ana é uma aluna aplicada e calma -apesar de não ter parado quieta por um único minuto durante entrevista ao TV Folha. "Eu já sei até dar autógrafo", diz Ana Beatriz, enquanto rabisca seu nome na capa de uma revista.

Quem teve que largar os estudos foi a mãe, que cursava o primeiro ano do segundo grau e agora se dedica integralmente a acompanhar as gravações e a ajudar a filha a decorar suas falas.

Desde bebê -o que não faz tanto tempo-, a principal diversão de Ana Beatriz é assistir televisão, principalmente novelas e desenhos animados - "As Meninas Superpoderosas" é seu preferido. "Ela não perde nem um capítulo de "As Filhas da Mãe", e, quando se vê na televisão, sai gritando pela casa: "Sou eu! Sou eu!'", conta Carla.

A família pretende se mudar em breve para a cidade do Rio de Janeiro, para ficar mais próxima de novas oportunidades de trabalho que podem surgir para Ana Beatriz. "Não vou deixar que a carreira dela termine junto com a novela", afirma Carla Cisneros.


 

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