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19/10/2001
-
20h19
da France Presse, em Roma
O tenor italiano Luciano Pavarotti, 66, julgado por fraude fiscal na Itália, foi absolvido nesta sexta-feira pelo tribunal de Modena (norte do país).
O procurador Manfredi Luongo pediu uma pena de 18 meses de prisão, mas a juíza Carla Ponterio decretou a absolvição do tenor.
Ele foi acusado pela Justiça italiana por irregularidades em suas declarações de imposto entre 1989 e 1995, por uma quantia avaliada entre US$ 18 milhões e US$ 20 milhões.
Pavarotti, que não estava na sala de audiência no momento do anúncio, foi representado por sua atual companheira, Nicoletta Mantovani, 30 anos mais jovem que ele.
"Estamos felizes, esperávamos um veredito positivo", afirmou Mantovani.
A estrela da ópera, que já tinha tido problemas judiciais por sonegação de impostos, foi informado de sua abolvição por um de seus advogados, Giulio Leone, que assegurou a satisfação de seu cliente com a decisão do Tribunal.
"A lei é igual para todos e isso me dá gosto", comentou Pavarotti a seu advogado.
O tenor, que durante o processo assistiu a uma das audiências, disse na ocasião que "estava acostumado a enfrentar seus problemas e que não se apresentar no tribunal seria para ele uma falta de respeito com a Justiça".
Para o procurador, ele sonegou impostos na Itália apresentando como pretexto residência oficial em Mônaco, considerada fictícia.
Para a acusação, os interesses de Pavarotti estão concentrados em sua cidade natal, Modena, onde é proprietário de uma luxuosa casa, onde vive sua família, sua ex-mulher e seus filhos; além de suas 11 sociedades e imóveis.
"Na verdade, Pavarotti não declara suas rendas em nenhum país", afirmou o procurador, que ainda não decidiu se apelará.
Cerca de 20 testemunhas, entre elas vários empresários e dirigentes de gravadoras, alguns deles procedentes dos Estados Unidos, foram citadas pela Justiça italiana.
Pavarotti, que recebe pagamentos exorbitantes para seus concertos, sempre disse que não se sente culpado e que atuou em perfeita boa fé.
"Alguém disse que a lei é igual para todos, ainda mais para Pavarotti. Não sei o que quis dizer, mas isso faz com que eu me sinta perseguido", declarou Pavarotti durante a audiência na qual compareceu.
No ano passado, Pavarotti firmou acordo com a fiscalização italiana para pagar US$ 11 milhões para resolver suas complicações judiciais. Antes, tinha sido condenado a pagar uma multa de US$ 4,5 milhões pelas mesmas razões.
Esses problemas de Pavarotti despertaram a curiosidade da imprensa sensacionalista, sobretudo depois da separação de sua primeira mulher, Adua Veroni, que pediu revisão de suas contas e propriedades para conceder-lhe o divórcio.
Luciano Pavarotti é absolvido da acusação de sonegar impostos
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O tenor italiano Luciano Pavarotti, 66, julgado por fraude fiscal na Itália, foi absolvido nesta sexta-feira pelo tribunal de Modena (norte do país).
O procurador Manfredi Luongo pediu uma pena de 18 meses de prisão, mas a juíza Carla Ponterio decretou a absolvição do tenor.
Ele foi acusado pela Justiça italiana por irregularidades em suas declarações de imposto entre 1989 e 1995, por uma quantia avaliada entre US$ 18 milhões e US$ 20 milhões.
Pavarotti, que não estava na sala de audiência no momento do anúncio, foi representado por sua atual companheira, Nicoletta Mantovani, 30 anos mais jovem que ele.
"Estamos felizes, esperávamos um veredito positivo", afirmou Mantovani.
A estrela da ópera, que já tinha tido problemas judiciais por sonegação de impostos, foi informado de sua abolvição por um de seus advogados, Giulio Leone, que assegurou a satisfação de seu cliente com a decisão do Tribunal.
"A lei é igual para todos e isso me dá gosto", comentou Pavarotti a seu advogado.
O tenor, que durante o processo assistiu a uma das audiências, disse na ocasião que "estava acostumado a enfrentar seus problemas e que não se apresentar no tribunal seria para ele uma falta de respeito com a Justiça".
Para o procurador, ele sonegou impostos na Itália apresentando como pretexto residência oficial em Mônaco, considerada fictícia.
Para a acusação, os interesses de Pavarotti estão concentrados em sua cidade natal, Modena, onde é proprietário de uma luxuosa casa, onde vive sua família, sua ex-mulher e seus filhos; além de suas 11 sociedades e imóveis.
"Na verdade, Pavarotti não declara suas rendas em nenhum país", afirmou o procurador, que ainda não decidiu se apelará.
Cerca de 20 testemunhas, entre elas vários empresários e dirigentes de gravadoras, alguns deles procedentes dos Estados Unidos, foram citadas pela Justiça italiana.
Pavarotti, que recebe pagamentos exorbitantes para seus concertos, sempre disse que não se sente culpado e que atuou em perfeita boa fé.
"Alguém disse que a lei é igual para todos, ainda mais para Pavarotti. Não sei o que quis dizer, mas isso faz com que eu me sinta perseguido", declarou Pavarotti durante a audiência na qual compareceu.
No ano passado, Pavarotti firmou acordo com a fiscalização italiana para pagar US$ 11 milhões para resolver suas complicações judiciais. Antes, tinha sido condenado a pagar uma multa de US$ 4,5 milhões pelas mesmas razões.
Esses problemas de Pavarotti despertaram a curiosidade da imprensa sensacionalista, sobretudo depois da separação de sua primeira mulher, Adua Veroni, que pediu revisão de suas contas e propriedades para conceder-lhe o divórcio.
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