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22/10/2001 - 13h05

Aviadores viajam nos contos de fada

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MARISTELA DO VALLE
da Folhinha

Estreou em São Paulo a continuação da peça "O Vôo", com o título "A Grande Corrida das Máquinas Voadoras". Na primeira história, o garoto Charles se tornou a primeira pessoa a atravessar o oceano Atlântico de avião, enfrentando a tempestade e o sono.

Desta vez, o avião de Charles vai participar de uma competição com outros três personagens para ver quem chega primeiro à China. Os participantes sairão de Paris, onde acabou a última aventura do aviador, e terão de pousar no Egito, na América do Sul e na China. Tudo isso dentro de um "toy theatre".

Patrícia Santos/Folha Imagem

Cena da peça "O Vôo 2"
Depois dessa peça, Charles será protagonista de duas outras histórias que vão formar uma tetralogia (conjunto de quatro peças) sobre o vôo.
Na terceira, Charles vai à Lua para salvar uma princesa das garras de um dragão. A história é baseada na lenda de são Jorge e recebeu o nome de "A Viagem à Lua".

A tetralogia acaba com "O Encontro com o Pequeno Príncipe". Os cenários reproduzirão as aquarelas feitas na obra por Antoine Saint-Exupéry (1900-1944), autor do livro "O Pequeno Príncipe".

Vilão
A peça foi baseada no filme "Esses Homens Maravilhosos e suas Máquinas Voadoras", de 1965, e no livro "A Volta ao Mundo em 80 dias", do escritor Júlio Verne.

Na história, quatro personagens criam seus próprios aviões para participar de uma corrida cujo prêmio são 200 moedas. Estão na aventura Charles, o Gordo (que tem um avião movido a comida), o Romântico (cuja aeronave voa a base de versos), a cientista Zepelina e Jack, o Vigarista, vilão que quer sabotar as máquinas dos adversários.

Patrícia Santos/Folha Imagem

Dragão do mar do Oriente
ajuda os aviadores na peça
Durante a corrida, os aviadores pousam em histórias. A primeira parada é no castelo da Branca de Neve, onde um espelho conversa com os personagens. No Egito, eles encontram a lâmpada de Aladim. Em terras da América do Sul, visitam a Cuca, do "Sítio do Picapau Amarelo".

Vôo sobre o Atlântico
Charles Lindbergh, o primeiro homem a cruzar o oceano Atlântico de avião, existiu de verdade.

Charles saiu de Nova York no dia 20 de maio de 1927 e chegou a Paris no dia seguinte. Sua aventura durou 33 horas e 30 minutos. O trajeto foi feito num monomotor (avião com um só motor) prateado chamado Espírito de St. Louis.

Quando o aventureiro voltou, o rei inglês George 5º lhe perguntou: "Como você fez para mijar?". O Águia Solitária, como era chamado pelos amigos, disse que tinha depositado o xixi em copos de papel.

Quando ficou mais velho, Charles ficou muito preocupado com a preservação ambiental. Ele voava para vários lugares do mundo para salvar as matas. Morreu em 1974.



"O Vôo 2 - A Grande Corrida das Máquinas Voadoras" - Até 16 de dezembro. No teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, tel. 0/xx/11/ 5693-4000). Sábados e domingos, às 16h. De R$ 10,00 a R$ 15,00.


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