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24/10/2001
-
16h22
da Folha Online
A partir do próximo domingo, dia 28, a Rede Globo tenta emplacar a terceira edição de um dos programas de maior audiência da história da TV nos últimos tempos, o "No Limite".
Boa audiência, no entanto, que durou pouco mais de dois meses, em sua primeira edição, exibida de julho a setembro do ano passado, gravada em uma praia do litoral do Ceará.
O novo "No Limite" também terá praia e vai, no entanto, misturar o cenário com a selva do Pará. O segundo "No Limite", que aconteceu em fevereiro passado, não alcançou o sucesso esperado: teve índices de audiência muito baixos e seus personagens não causaram tanta polêmica quanto os da primeira edição.
A "fase metal", como a Globo chama a terceira edição, volta às mãos de Boninho, que dirigiu o primeiro programa, mas abandonou o núcleo depois de divergências com o jornalismo, que assumiu a segunda edição.
Novamente, 12 pessoas entram na disputa. A diferença é que todos ganharão prêmios em dinheiro e um carro 0km ao serem eliminados do programa.
As equipes se chamarão "Água" e "Fogo" e estarão na fictícia "Praia do Cocal", isolados do restante do mundo e submetidos a uma alimentação específica, decidida pelo programa.
O grande vencedor do "No Limite" ganhará R$ 300 mil e ele só será conhecido no último dia do programa, pouco antes do Natal, ao vivo, do Rio de Janeiro.
"Nesta edição, teremos provas difíceis em ritmo de aventura num local paradisíaco", disse Boninho.
Fórmula desgastada
O maior problema de "No Limite" pode ser a fórmula, que parece ter se desgastado entre o público.
É o que aconteceu com a TV norte-americana, que no ano passado também viveu uma febre de "reality shows" com o "Survivor" (que tem a mesma fórmula que o "No Limite" e o "Big Brother", entre outros).
"Survivor: Africa", terceira edição do programa da CBS, estreou no início deste mês com 23,8 milhões de espectadores, em segundo lugar no horário nobre. A audiência mais recente de "Survivor", de 19,6 milhões, foi a mais fraca desde o segundo episódio da série original, em junho de 2000.
No entanto, a segunda edição do programa norte-americano foi bem de audiência e liderou no horário.
Patrocínio
O novo "No Limite" também esbarra em outro problema: a falta de patrocínio. A cota de publicidade não foi vendida e o único dinheiro que entrou para o programa veio do governo do Pará, que, interessado em promover o turismo, fechou um contrato com a Globo.
Colaboraram a Reuters e a Folha de S. Paulo
Leia mais:
Conheça os participantes do "No Limite"
Saiba como funcionará o programa
Leia mais notícias sobre o programa "No Limite", da Globo
Globo tenta emplacar 3ª edição do programa "No Limite"
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A partir do próximo domingo, dia 28, a Rede Globo tenta emplacar a terceira edição de um dos programas de maior audiência da história da TV nos últimos tempos, o "No Limite".
Boa audiência, no entanto, que durou pouco mais de dois meses, em sua primeira edição, exibida de julho a setembro do ano passado, gravada em uma praia do litoral do Ceará.
O novo "No Limite" também terá praia e vai, no entanto, misturar o cenário com a selva do Pará. O segundo "No Limite", que aconteceu em fevereiro passado, não alcançou o sucesso esperado: teve índices de audiência muito baixos e seus personagens não causaram tanta polêmica quanto os da primeira edição.
A "fase metal", como a Globo chama a terceira edição, volta às mãos de Boninho, que dirigiu o primeiro programa, mas abandonou o núcleo depois de divergências com o jornalismo, que assumiu a segunda edição.
Novamente, 12 pessoas entram na disputa. A diferença é que todos ganharão prêmios em dinheiro e um carro 0km ao serem eliminados do programa.
As equipes se chamarão "Água" e "Fogo" e estarão na fictícia "Praia do Cocal", isolados do restante do mundo e submetidos a uma alimentação específica, decidida pelo programa.
O grande vencedor do "No Limite" ganhará R$ 300 mil e ele só será conhecido no último dia do programa, pouco antes do Natal, ao vivo, do Rio de Janeiro.
"Nesta edição, teremos provas difíceis em ritmo de aventura num local paradisíaco", disse Boninho.
Fórmula desgastada
O maior problema de "No Limite" pode ser a fórmula, que parece ter se desgastado entre o público.
É o que aconteceu com a TV norte-americana, que no ano passado também viveu uma febre de "reality shows" com o "Survivor" (que tem a mesma fórmula que o "No Limite" e o "Big Brother", entre outros).
"Survivor: Africa", terceira edição do programa da CBS, estreou no início deste mês com 23,8 milhões de espectadores, em segundo lugar no horário nobre. A audiência mais recente de "Survivor", de 19,6 milhões, foi a mais fraca desde o segundo episódio da série original, em junho de 2000.
No entanto, a segunda edição do programa norte-americano foi bem de audiência e liderou no horário.
Patrocínio
O novo "No Limite" também esbarra em outro problema: a falta de patrocínio. A cota de publicidade não foi vendida e o único dinheiro que entrou para o programa veio do governo do Pará, que, interessado em promover o turismo, fechou um contrato com a Globo.
Colaboraram a Reuters e a Folha de S. Paulo
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Leia mais notícias sobre o programa "No Limite", da Globo
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