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25/10/2001
-
03h20
da Folha de S.Paulo
A boa notícia: começa hoje à noite no Museu de Arte Moderna, no Rio, a 16ª edição do Free Jazz.
A má notícia: os ingressos para as principais atrações da noite estão esgotados. A solução: quem não se garantiu antes, vai ter de assistir aos shows pela TV.
O palco New Directions, que ainda tem ingressos disponíveis, abre o festival, às 19h, com shows de Marlon Jordan Quintet e da New Orleans Nightcrawlers.
No palco Club, que abre às 21h, tocará o brasileiro Moacir Santos, o quarteto de Bill Henderson e o superbaterista Chico Hamilton. A saber: os ingressos para esse palco estão esgotados faz tempo.
O palco Club sofreu um desfalque de última hora: o músico Art van Damme, atração de amanhã, sofreu um infarto e será substituído pelo -bom- guitarrista Pat Martino. Quem quiser, porém, poderá devolver o ingresso.
No palco Main Stage, por onde vão passar as atrações pop do Free Jazz, hoje é noite pop rock.
Quem abre as apresentações ali é a banda californiana Grandaddy, que promete um show bacaníssimo, baseado em seu disco mais recente, "Sophtware Slump". O som, como a própria banda gosta de dizer, é uma espécie de folk eletrônico.
Depois é a vez dos islandeses do Sigur Rós. Após uma turnê de ingressos disputados pela Europa e pelos EUA, o Sigur Rós vai mostrar ao Brasil seu som etéreo, lento e viajante.
Estrelas indie
Por último, sobem ao palco as estrelas indie da noite, a banda escocesa
Belle & Sebastian.
O grupo, que hoje conta oito integrantes oficiais, toca pela primeira vez num país do hemisfério Sul. Por isso mesmo, adiantou que deve fazer um apanhado da carreira nos shows do Free Jazz.
O Belle & Sebastian foi formado em Glasgow (Escócia), em 96, por um grupo de universitários sem muitas pretensões artísticas. Fizeram algumas músicas para cumprir trabalhos de faculdade e acabaram agradando à galera local.
O som oscila entre roquinhos meigos, recheados de letras que falam de amor e fracasso, e baladas lentas.
A banda teve a discografia completa lançada no Brasil pela gravadora Trama. No total, são quatro CDs e sete singles.
Além dos shows, os músicos do Belle & Sebastian dizem que estão a fim de cair na balada no Brasil. Por isso, não se espante se, depois da apresentação do Main Stage, você cruzar com os escoceses no palco de música eletrônica do Free Jazz, o Cream. Antes de falar sobre ele, aliás, é preciso dar a notícia: não há mais ingressos à venda para o Main Stage, portanto, Grandaddy, Sigur Rós e Belle & Sebastian, para quem não tem entradas, só pela TV.
O Cream, clube inglês que emprestou nome e conceito à balada eletrônica deste Free Jazz, terá hoje atrações do gênero progressivo, vertente que mistura tecno, trance e house.
A noite terá como "host" o DJ brasileiro Mau Mau. Além dele, tocam os DJs Yousef, Hernan Cattaneo, Sander Kleinenberg e, destaque da noite, o alemão Timo Maas.
(CLAUDIA ASSEF)
Prepare-se:
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Free Jazz no Rio começa com ingressos esgotados
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A boa notícia: começa hoje à noite no Museu de Arte Moderna, no Rio, a 16ª edição do Free Jazz.
A má notícia: os ingressos para as principais atrações da noite estão esgotados. A solução: quem não se garantiu antes, vai ter de assistir aos shows pela TV.
O palco New Directions, que ainda tem ingressos disponíveis, abre o festival, às 19h, com shows de Marlon Jordan Quintet e da New Orleans Nightcrawlers.
No palco Club, que abre às 21h, tocará o brasileiro Moacir Santos, o quarteto de Bill Henderson e o superbaterista Chico Hamilton. A saber: os ingressos para esse palco estão esgotados faz tempo.
O palco Club sofreu um desfalque de última hora: o músico Art van Damme, atração de amanhã, sofreu um infarto e será substituído pelo -bom- guitarrista Pat Martino. Quem quiser, porém, poderá devolver o ingresso.
No palco Main Stage, por onde vão passar as atrações pop do Free Jazz, hoje é noite pop rock.
Quem abre as apresentações ali é a banda californiana Grandaddy, que promete um show bacaníssimo, baseado em seu disco mais recente, "Sophtware Slump". O som, como a própria banda gosta de dizer, é uma espécie de folk eletrônico.
Depois é a vez dos islandeses do Sigur Rós. Após uma turnê de ingressos disputados pela Europa e pelos EUA, o Sigur Rós vai mostrar ao Brasil seu som etéreo, lento e viajante.
Estrelas indie
Por último, sobem ao palco as estrelas indie da noite, a banda escocesa
Belle & Sebastian.
O grupo, que hoje conta oito integrantes oficiais, toca pela primeira vez num país do hemisfério Sul. Por isso mesmo, adiantou que deve fazer um apanhado da carreira nos shows do Free Jazz.
O Belle & Sebastian foi formado em Glasgow (Escócia), em 96, por um grupo de universitários sem muitas pretensões artísticas. Fizeram algumas músicas para cumprir trabalhos de faculdade e acabaram agradando à galera local.
O som oscila entre roquinhos meigos, recheados de letras que falam de amor e fracasso, e baladas lentas.
A banda teve a discografia completa lançada no Brasil pela gravadora Trama. No total, são quatro CDs e sete singles.
Além dos shows, os músicos do Belle & Sebastian dizem que estão a fim de cair na balada no Brasil. Por isso, não se espante se, depois da apresentação do Main Stage, você cruzar com os escoceses no palco de música eletrônica do Free Jazz, o Cream. Antes de falar sobre ele, aliás, é preciso dar a notícia: não há mais ingressos à venda para o Main Stage, portanto, Grandaddy, Sigur Rós e Belle & Sebastian, para quem não tem entradas, só pela TV.
O Cream, clube inglês que emprestou nome e conceito à balada eletrônica deste Free Jazz, terá hoje atrações do gênero progressivo, vertente que mistura tecno, trance e house.
A noite terá como "host" o DJ brasileiro Mau Mau. Além dele, tocam os DJs Yousef, Hernan Cattaneo, Sander Kleinenberg e, destaque da noite, o alemão Timo Maas.
(CLAUDIA ASSEF)
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