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25/10/2001 - 03h24

Parte jazzística do Free Jazz 2001 é menos ousada e mais melódica

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EDSON FRANCO
da Folha de S.Paulo

Sempre é possível reclamar do acúmulo de bandas pop, mas, para os amantes do estilo que dá sobrenome ao Free Jazz, a atual edição do festival terá muito improviso de verdade e só perde para a anterior no que diz respeito à ousadia.

No cast deste ano, não há nada similar ao que o saxofonista Greg Osby e
o grupo Art Ensemble of Chicago mostraram em 2000.

Entre os músicos que estão prestes a subir em palcos brasileiros, o que mais mandou às favas as convenções é o guitarrista Pat Martino -escalado na última hora para substituir o acordionista Art van Damme, que sofreu um infarto. Mas seu álbum mais recente, "Live at Yoshi's", lançado em julho passado, mostra que ele está numa fase mais ortodoxa.

Assim, sem nada de mais ousado, o lado jazzístico do festival é candidato a entrar para a história como o mais melódico dos últimos anos.

Principalmente nos shows dos "sidemen", homens que acompanharam titãs e que hoje assinam as capas dos discos. Nessa categoria estão o baterista Chico Hamilton, os saxofonistas Benny Golson e Phil Woods e o vocalista Bill Henderson, todos concentrados no palco Club.

Mesmo os jazzistas que se apresentam no New Directions mantêm certa proximidade com a tradição.

O trompetista Marlon Jordan, 31, explora a mesma seara de contemporâneos como Nicholas Payton. A banda New Orleans Nightcrawlers cultua o jazz que era ouvido em Nova Orleans nas primeiras décadas do século passado, com toques de rhythm and blues e funk.


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