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27/10/2001
-
03h57
da Folha de S.Paulo
Hoje é a vez do pop estranho tomar conta do Free Jazz. Isso porque a estrela da noite, o DJ e produtor Richard D. James, ou Aphex Twin para o mundo da música, vai fazer um show estranho. Quando se trata de Aphex
Twin não dá para dizer se a apresentação vai ser boa. O certo é que ele é dado a rompantes absurdos. Pode tanto fazer um show dançante, quase um set de DJ, como tocar harmonias altamente irritantes, de esvaziar qualquer pista.
Isso pode explicar por que a noite de hoje é a única das três noites pop do Free Jazz que ainda têm ingressos disponíveis. Definitivamente, Aphex Twin é a atração mais alternativa desta edição.
De apelo mais pop, mas com incursões em música sombria, o DJ Roni Size precede Aphex Twin. Size, que esteve no país em 98, vem com o combo de DJs e produtores Suv, Die e Krust, a cantora Onalee e o MC Dynamite, que, juntos, atendem pelo nome Reprazent. Roni Size & The Reprazent vai injetar BPMs acelerados.
Eles devem mostrar músicas do disco mais recente, "In the Mode", lançado no ano passado. E, certamente, vão tocar composições do CD "New Forms", de 97, como o hit "Brown Paper Bag".
Size reformulou o drum'n'bass. Desde a época em que ainda tinha o nome de jungle, as batidas de baixo e bateria que saem das produções de Size são incrementadas por vocais com influências de soul music e hip hop. O som ficou conhecido como o drum'n'bass de Bristol, sua cidade natal.
Antes, o pernambucano DJ Dolores sobe ao palco Main Stage com a Orchestra Santa Massa. Dolores, que fez a trilha do filme "O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas", traz influências da mangue beat e mistura à discotecagem instrumentos convencionais e regionais.
No palco New Directions (19h), tocam os paulistas do Funk Como le Gusta e o senegalês Baaba Maal.
No palco Club tocam o violonista teen Yamandú Costa, o nova-iorquino Randy Weston e o sexteto de Benny Golson. No palco Cream, hoje é a vez de house music, com destaque para o trio inglês X-Press 2.
(CA)
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Pop estranho é a estrela de hoje à noite no Free Jazz
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Hoje é a vez do pop estranho tomar conta do Free Jazz. Isso porque a estrela da noite, o DJ e produtor Richard D. James, ou Aphex Twin para o mundo da música, vai fazer um show estranho. Quando se trata de Aphex
Twin não dá para dizer se a apresentação vai ser boa. O certo é que ele é dado a rompantes absurdos. Pode tanto fazer um show dançante, quase um set de DJ, como tocar harmonias altamente irritantes, de esvaziar qualquer pista.
Isso pode explicar por que a noite de hoje é a única das três noites pop do Free Jazz que ainda têm ingressos disponíveis. Definitivamente, Aphex Twin é a atração mais alternativa desta edição.
De apelo mais pop, mas com incursões em música sombria, o DJ Roni Size precede Aphex Twin. Size, que esteve no país em 98, vem com o combo de DJs e produtores Suv, Die e Krust, a cantora Onalee e o MC Dynamite, que, juntos, atendem pelo nome Reprazent. Roni Size & The Reprazent vai injetar BPMs acelerados.
Eles devem mostrar músicas do disco mais recente, "In the Mode", lançado no ano passado. E, certamente, vão tocar composições do CD "New Forms", de 97, como o hit "Brown Paper Bag".
Size reformulou o drum'n'bass. Desde a época em que ainda tinha o nome de jungle, as batidas de baixo e bateria que saem das produções de Size são incrementadas por vocais com influências de soul music e hip hop. O som ficou conhecido como o drum'n'bass de Bristol, sua cidade natal.
Antes, o pernambucano DJ Dolores sobe ao palco Main Stage com a Orchestra Santa Massa. Dolores, que fez a trilha do filme "O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas", traz influências da mangue beat e mistura à discotecagem instrumentos convencionais e regionais.
No palco New Directions (19h), tocam os paulistas do Funk Como le Gusta e o senegalês Baaba Maal.
No palco Club tocam o violonista teen Yamandú Costa, o nova-iorquino Randy Weston e o sexteto de Benny Golson. No palco Cream, hoje é a vez de house music, com destaque para o trio inglês X-Press 2.
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