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27/10/2001
-
22h57
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
Dança e música andam sempre juntas quando artistas africanos sobem ao palco. Na segunda noite do Free Jazz em São Paulo, quando o músico senegalês Baaba Maal fez sua apresentação, a história não foi diferente.
Os senegaleses que o acompanharam não se restringiram a tocar suas músicas em língua nativa, mas chegaram, em alguns momentos, a transportar verdadeiros "rituais" para o palco.
Dois bailarinos, instrumentos da cultura tradicional e toda uma encenação foi realizada pela banda de Baaba Maal, que chegou a cantar músicas sentado no chão com outros músicos como se fosse contar uma história para crianças em sua casa.
Claro que, mesmo tendo no palco instrumentos como baixos e guitarras, o que certamente marcou o público foi saber por que os músicos africanos são, em geral, mestres da percussão.
Os percussionistas dividiram a atenção do público com Baaba Maal, tocando atabaques com uma baqueta e dançando ao mesmo tempo.
Divertidos e bem-humorados, os músicos e dançarinos conseguiram se comunicar perfeitamente com o público, mesmo só tendo feito rápidos agradecimentos em inglês, francês e português. Muito mais não foi necessário. Baaba Maal falou a linguagem da música, que é universal.
O público não dançou como seria de se esperar, mas não faltou motivação; o "problema" foi que a apresentação dos músicos senegaleses não foi apenas para ser ouvida, mas foi para ser, de fato, assistida. Pra que dançar se o melhor do show é ver o que se passa no palco?
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Baaba Maal leva "ritual" de dança ao palco do Free Jazz de São Paulo
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da Folha Online
Dança e música andam sempre juntas quando artistas africanos sobem ao palco. Na segunda noite do Free Jazz em São Paulo, quando o músico senegalês Baaba Maal fez sua apresentação, a história não foi diferente.
Os senegaleses que o acompanharam não se restringiram a tocar suas músicas em língua nativa, mas chegaram, em alguns momentos, a transportar verdadeiros "rituais" para o palco.
Dois bailarinos, instrumentos da cultura tradicional e toda uma encenação foi realizada pela banda de Baaba Maal, que chegou a cantar músicas sentado no chão com outros músicos como se fosse contar uma história para crianças em sua casa.
Claro que, mesmo tendo no palco instrumentos como baixos e guitarras, o que certamente marcou o público foi saber por que os músicos africanos são, em geral, mestres da percussão.
Os percussionistas dividiram a atenção do público com Baaba Maal, tocando atabaques com uma baqueta e dançando ao mesmo tempo.
Divertidos e bem-humorados, os músicos e dançarinos conseguiram se comunicar perfeitamente com o público, mesmo só tendo feito rápidos agradecimentos em inglês, francês e português. Muito mais não foi necessário. Baaba Maal falou a linguagem da música, que é universal.
O público não dançou como seria de se esperar, mas não faltou motivação; o "problema" foi que a apresentação dos músicos senegaleses não foi apenas para ser ouvida, mas foi para ser, de fato, assistida. Pra que dançar se o melhor do show é ver o que se passa no palco?
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