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28/10/2001
-
20h39
FERNANDO CAMINATI
da Folha Onine
Mesmo sem ter lotado o palco New Directions, o grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado fez o público pular e gritar muito na abertura da última noite do Free Jazz em São Paulo.
No palco que reúne as bandas que atualizam os ritmos tradicionais -colombiano (Sidestepper) e cubano (Orishas)-, o Cordel do Fogo Encantado representou bem o Brasil, com o que há de mais novo, inteligente e bem apresentado da nova música pernambucana, pós-Chico Science.
Apresentando sua mistura de literatura de cordel com ritmos tradicionais sertanejos de seu Estado, o quinteto de Arcoverde trouxe o batuque e a força do sertão nordestino para o festival e encantou quem ainda não o conhecia.
A apresentação visceral do vocalista Lirinha e o peso da percussão dão forma ao Cordel para que a banda desfile tudo o que há de melhor na música pernambucana -maracatus rurais, embolada, côcos, caboclinhas, ritmos de origem indígena e africana-, intercalados com cordéis, como "Ai Se Sesse", do poeta Zé da Luz, que já um clássico de suas apresentações.
Além da declamação de "Ai Se Sesse", outros grandes momentos foram "Poeira", "Chover", "Cordel Estradeiro", "Antes Dos Mouros" e "Foguete de Reis".
Nota negativa apenas para o brevíssimo bis, que começou com playback, e durou menos de um minuto -coisas de festival. Mas a banda já estava com o moral bem elevado.
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Cordel do Fogo Encantado "põe fogo" no último dia do Free Jazz em SP
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da Folha Onine
Mesmo sem ter lotado o palco New Directions, o grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado fez o público pular e gritar muito na abertura da última noite do Free Jazz em São Paulo.
No palco que reúne as bandas que atualizam os ritmos tradicionais -colombiano (Sidestepper) e cubano (Orishas)-, o Cordel do Fogo Encantado representou bem o Brasil, com o que há de mais novo, inteligente e bem apresentado da nova música pernambucana, pós-Chico Science.
Apresentando sua mistura de literatura de cordel com ritmos tradicionais sertanejos de seu Estado, o quinteto de Arcoverde trouxe o batuque e a força do sertão nordestino para o festival e encantou quem ainda não o conhecia.
A apresentação visceral do vocalista Lirinha e o peso da percussão dão forma ao Cordel para que a banda desfile tudo o que há de melhor na música pernambucana -maracatus rurais, embolada, côcos, caboclinhas, ritmos de origem indígena e africana-, intercalados com cordéis, como "Ai Se Sesse", do poeta Zé da Luz, que já um clássico de suas apresentações.
Além da declamação de "Ai Se Sesse", outros grandes momentos foram "Poeira", "Chover", "Cordel Estradeiro", "Antes Dos Mouros" e "Foguete de Reis".
Nota negativa apenas para o brevíssimo bis, que começou com playback, e durou menos de um minuto -coisas de festival. Mas a banda já estava com o moral bem elevado.
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