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29/10/2001
-
00h50
FERNANDO CAMINATI
da Folha Online
No show mais agitado e divertido da noite, no palco New Directions, o grupo de rap cubano Orishas "enlouqueceu" as mulheres no último dia do Free Jazz paulistano com sua dança.
Mas foi pouco. O tempo que a organização do festival reservou para os representantes do novo hip-hop da ilha caribenha não foi suficiente para satisfazer a vontade do público, que pulou e cantou em quase todas as músicas.
Foi a apresentação mais envolvente do palco reservado aos novos sons latino-americanos e fez valer o preço dos ingressos para as mulheres, que se deliciaram com a ginga e as reboladas dos três MCs do grupo.
Colocando toda as diversas faces dos ritmos afro-cubanos e a latinidade na linguagem do rap, o Orishas conversou o tempo todo com o público, o que deu à apresentação a cara de uma grande festa.
A simpatia dos integrantes da banda, que tem sede em Paris, já que foi censurada em Cuba, ficou clara desde o início, e dois de seus cinco integrantes vestiam camisas da seleção brasileira de futebol. O público respondeu à altura, gritando "Cuba, Cuba", a cada respirada do grupo.
Os melhores momentos da noite ficaram com as músicas cantadas sobre samplers de faixas do aclamado "Buena Vista Social Club", o documentário musical de Wim Wenders que colocou a música tradicional cubana no universo pop.
Fica o recado para as bandas de rap nacional, que só agora começam a se abrir para a exploração da hiper diversidade sonora da música brasileira.
No final, o tão aguardado e pedido bis não veio e, apesar da insistência, o povo teve que deixar a tenda do New Directions indignado, mas rasgando elogios ao Orishas.
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Rap cubano do Orishas "enlouquece" público feminino no Free Jazz
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No show mais agitado e divertido da noite, no palco New Directions, o grupo de rap cubano Orishas "enlouqueceu" as mulheres no último dia do Free Jazz paulistano com sua dança.
Mas foi pouco. O tempo que a organização do festival reservou para os representantes do novo hip-hop da ilha caribenha não foi suficiente para satisfazer a vontade do público, que pulou e cantou em quase todas as músicas.
Foi a apresentação mais envolvente do palco reservado aos novos sons latino-americanos e fez valer o preço dos ingressos para as mulheres, que se deliciaram com a ginga e as reboladas dos três MCs do grupo.
Colocando toda as diversas faces dos ritmos afro-cubanos e a latinidade na linguagem do rap, o Orishas conversou o tempo todo com o público, o que deu à apresentação a cara de uma grande festa.
A simpatia dos integrantes da banda, que tem sede em Paris, já que foi censurada em Cuba, ficou clara desde o início, e dois de seus cinco integrantes vestiam camisas da seleção brasileira de futebol. O público respondeu à altura, gritando "Cuba, Cuba", a cada respirada do grupo.
Os melhores momentos da noite ficaram com as músicas cantadas sobre samplers de faixas do aclamado "Buena Vista Social Club", o documentário musical de Wim Wenders que colocou a música tradicional cubana no universo pop.
Fica o recado para as bandas de rap nacional, que só agora começam a se abrir para a exploração da hiper diversidade sonora da música brasileira.
No final, o tão aguardado e pedido bis não veio e, apesar da insistência, o povo teve que deixar a tenda do New Directions indignado, mas rasgando elogios ao Orishas.
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