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29/10/2001
-
02h31
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
Macy Gray começou seu show no Free jazz evidenciando qual é sua escola, não apenas musical, mas também estética. Não teve como não pensar em James Brown e Tina Turner quando a cantora, os músicos e vocalistas que a acompanham pisaram no Main Stage, em São Paulo, na madrugada desta segunda.
Macy Gray, com um extravagante casaco rosa e um chapéu enorme cobrindo praticamente todo o seu rosto, não deixou dúvidas de que sua escola musical tem um pé fincado na black music dos anos 60 e 70.
No figurino e na música, Macy Gray faz o mesmo estilo: mistura a black music de três ou quatro décadas passadas à moderna música eletrônica, ao hip hop e ao rythms & blues. Ela é retrô e moderna ao mesmo tempo.
Acompanhada por uma banda, três vocalistas e um DJ, Macy Gray simplesmente arrasou. Das 13 músicas do show, cinco o público sabia cantar. Em relação às outras oito, não saber a letra foi o de menos. A empolgação foi a mesma, com o público gritando, acompanhando com palmas ou levantando os braços.
Os três vocalistas deram um show a parte em alguns momentos. Na música "Sexual Revolution", um homem e uma das mulheres que a acompanhavam no palco simularam uma cena de sexo oral que fez o público delirar.
Em "Oblivion", Macy Gray deu uma ajudinha para os que não sabiam a letra da música e mostrou uma espécie de legenda. O inusitado foi a linguagem usada para isso: letras escritas como se fossem grafites, mostrando a influência do hip hop em seu trabalho.
Conquistando o público de cara com seus gritos de "Brazil", Macy também repetiu o que fez no show do Rio, vestindo a camisa da seleção brasileira, mas, desta vez, o show não teve mensagens políticas. No Rio, ela criticou a guerra dos Estados Unidos contra o Afeganistão, com a mensagem "War is not the Answer" escrita numa camiseta preta.
"My name is Macy Gray" entoou no início do show. Apresentação mais do que desnecessária, afinal, o público já sabia. No final, ela simplesmente cantou "I Try" e foi embora. Desta vez ela não falou nada, e nem precisava. Afinal, o público comprovou o que já era um palpite: Macy Gray é a nova diva da soul music. Pena que nem bis ela fez.
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Sem críticas, Macy Gray mostra cara retrô e moderna no Free Jazz
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Macy Gray começou seu show no Free jazz evidenciando qual é sua escola, não apenas musical, mas também estética. Não teve como não pensar em James Brown e Tina Turner quando a cantora, os músicos e vocalistas que a acompanham pisaram no Main Stage, em São Paulo, na madrugada desta segunda.
Macy Gray, com um extravagante casaco rosa e um chapéu enorme cobrindo praticamente todo o seu rosto, não deixou dúvidas de que sua escola musical tem um pé fincado na black music dos anos 60 e 70.
No figurino e na música, Macy Gray faz o mesmo estilo: mistura a black music de três ou quatro décadas passadas à moderna música eletrônica, ao hip hop e ao rythms & blues. Ela é retrô e moderna ao mesmo tempo.
Acompanhada por uma banda, três vocalistas e um DJ, Macy Gray simplesmente arrasou. Das 13 músicas do show, cinco o público sabia cantar. Em relação às outras oito, não saber a letra foi o de menos. A empolgação foi a mesma, com o público gritando, acompanhando com palmas ou levantando os braços.
Os três vocalistas deram um show a parte em alguns momentos. Na música "Sexual Revolution", um homem e uma das mulheres que a acompanhavam no palco simularam uma cena de sexo oral que fez o público delirar.
Em "Oblivion", Macy Gray deu uma ajudinha para os que não sabiam a letra da música e mostrou uma espécie de legenda. O inusitado foi a linguagem usada para isso: letras escritas como se fossem grafites, mostrando a influência do hip hop em seu trabalho.
Conquistando o público de cara com seus gritos de "Brazil", Macy também repetiu o que fez no show do Rio, vestindo a camisa da seleção brasileira, mas, desta vez, o show não teve mensagens políticas. No Rio, ela criticou a guerra dos Estados Unidos contra o Afeganistão, com a mensagem "War is not the Answer" escrita numa camiseta preta.
"My name is Macy Gray" entoou no início do show. Apresentação mais do que desnecessária, afinal, o público já sabia. No final, ela simplesmente cantou "I Try" e foi embora. Desta vez ela não falou nada, e nem precisava. Afinal, o público comprovou o que já era um palpite: Macy Gray é a nova diva da soul music. Pena que nem bis ela fez.
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