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29/10/2001 - 15h07

"A Perda" tem debate hoje no projeto "Diálogos Impertinentes"

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da Folha de S.Paulo

O projeto "Diálogos Impertinentes", parceria da Folha, da PUC-SP e do Sesc, promove hoje, às 21h30, o debate gratuito "A Perda", no teatro de arena da PUC (r. Monte Alegre, 1.024, Perdizes, SP).

Participam Fernando Bonassi, escritor, roteirista e colunista da Folha, e Maria Helena Pereira Franco, psicóloga e psicoterapeuta, professora-titular e coordenadora do LELu (Laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto) da Faculdade de Psicologia da PUC-SP. A mediação é de Mario Sergio Cortella, da PUC-SP, e Bell Kranz, editora do Folha Equilíbrio.

O programa é transmitido pela STV - Rede Sesc/Senac, pelos canais 3 da Net SP e da Sky, 211 da DirecTV e 62 da Cambras.

"A Informação"

No dia 24 de setembro, no mesmo projeto, o tema debatido foi "A Informação", com a participação de Gilberto Dupas, economista, coordenador-geral do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional, da USP, e de Gilson Schwartz, economista e sociólogo, professor visitante do Instituto de Estudos Avançados, coordenador do projeto Cidade do Conhecimento, da USP, e articulista da Folha. A mediação de Mario Sergio Cortella e Danilo Miranda, diretor regional do Sesc-SP.

Cortella pediu que os participantes analisassem a afirmação de que "a primeira vítima da guerra é a verdade".

Dupas definiu informação contrapondo-a à manipulação, sendo esta "a antecipação da verdade" e aquela "a busca da verdade". Schwartz afirmou que a manipulação é inevitável e que tudo é manipulação. Em seguida, Schwartz ponderou que "uma das conquistas do pensamento contemporâneo é justamente jogar por terra a idéia de verdade e nos colocar numa busca permanente pela informação", ao que Dupas acrescentou que "talvez se pudesse dizer que, num certo sentido, construir verdades é construir metáforas. E as metáforas servem enquanto explicam parcialmente, momentaneamente, um pedaço do caos, que provavelmente só é caos pois não conhecemos uma máscara suficientemente sofisticada para colocar sobre ele e entendê-lo".

Para Schwartz, "toda verdade é interpretação, representação de um interesse ou de um gosto, de um viés, por isso é impossível identificar a informação em si".
 

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