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30/10/2001
-
21h01
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
Para a jornalista Niloufar Pazira, atriz do filme "O Caminho para Kandahar", somente com o desarmamento o Afeganistão poderá ter um futuro.
Na opinião da jornalista, uma força de paz sem a presença de americanos e ingleses e o desarmamento dos diversos grupos étnicos do país podem garantir perspectivas ao Afeganistão.
"Se continuar da maneira que está será um desastre. A solução não é apenas colocar um regime mais liberal no poder", disse a jornalista, que acredita na necessidade do desarmamento da população para evitar uma guerra civil.
Rejeitando a posição de vítima, mas alegando a necessidade de haver entendimento sobre a situação do país e da população, Pazira disse que os afegãos não gostam de guerra, "mas eles aprenderam isso nos últimos 20 anos", quando o país lutou contra tropas da ex-União Soviética, na década de 80.
Para a jornalista, é necessário que o povo decida os rumos do país e não deixe que os países ocidentais hajam de acordo com seus interesses.
Sobre a situação das mulheres no Afeganistão, Pazira foi taxativa: "Somente quando a paz for conseguida se poderá falar em direitos de igualdade", disse.
Leia mais:
"Os americanos sabem pouco sobre o Afeganistão", diz atriz afegã
Para atriz afegã, "bombardeios deixam as pessoas com ódio"
Conheça o filme "O Caminho para Kandahar"
Leia notícias e programe-se para a 25ª Mostra Internacional de Cinema
Leia o noticiário sobre a guerra
Atriz propõe desarmamento de afegãos para acabar com conflitos
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da Folha Online
Para a jornalista Niloufar Pazira, atriz do filme "O Caminho para Kandahar", somente com o desarmamento o Afeganistão poderá ter um futuro.
Na opinião da jornalista, uma força de paz sem a presença de americanos e ingleses e o desarmamento dos diversos grupos étnicos do país podem garantir perspectivas ao Afeganistão.
"Se continuar da maneira que está será um desastre. A solução não é apenas colocar um regime mais liberal no poder", disse a jornalista, que acredita na necessidade do desarmamento da população para evitar uma guerra civil.
Rejeitando a posição de vítima, mas alegando a necessidade de haver entendimento sobre a situação do país e da população, Pazira disse que os afegãos não gostam de guerra, "mas eles aprenderam isso nos últimos 20 anos", quando o país lutou contra tropas da ex-União Soviética, na década de 80.
Para a jornalista, é necessário que o povo decida os rumos do país e não deixe que os países ocidentais hajam de acordo com seus interesses.
Sobre a situação das mulheres no Afeganistão, Pazira foi taxativa: "Somente quando a paz for conseguida se poderá falar em direitos de igualdade", disse.
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