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11/11/2001
-
10h13
da Folha de S.Paulo
"Não vejo qualidade nos programas voltados aos jovens. Salva-se o "Altas Horas", por causa da capacidade do Sérgio Groisman de tratar todo tipo de assunto com tato. É a marca do apresentador, é um produto que carrega essa marca."
A opinião é da professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e especialista em linguagem da TV, Maria Thereza Rocco, 58.
Para ela, há diferentes tipos de "marcas" no mercado televisivo, e muitas vezes não é a qualificação delas que atrai a audiência. "A Xuxa faz sucesso entre os jovens, apesar das imbecilidades que diz. O Cazé tinha tudo para agradar a esse público, mas não deu certo."
As emissoras têm aberto mais espaço para os "teens" (faixa etária de 13 a 19 anos), segundo a professora. Entretanto, a maioria das produções pensadas para adolescentes segue o que ela chama de "caminho mais fácil".
"Há uma sexualização desse tipo de produto. Toda a programação da TV tem sido direcionada para esse lado, até os programas infantis estão sexualizados. E não deveria ser assim, principalmente para esses públicos", afirma.
Outro problema, ainda segundo a professora, é que fica cada vez mais difícil definir qual seria o formato voltado diretamente aos jovens. Muitas vezes, o jovem é atraído por produções que não são feitas para ele, tanto na frente da tela quanto nos auditórios.
"Participar de um programa virou divertimento, uma maneira de ver os ídolos de perto e de ser visto pelos amigos e pela família. É por isso que o "É Show" ou o "Superpop" têm platéias majoritariamente formadas por jovens", afirma.
Para especialista, Groisman faz a diferença na programação teen
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"Não vejo qualidade nos programas voltados aos jovens. Salva-se o "Altas Horas", por causa da capacidade do Sérgio Groisman de tratar todo tipo de assunto com tato. É a marca do apresentador, é um produto que carrega essa marca."
A opinião é da professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e especialista em linguagem da TV, Maria Thereza Rocco, 58.
Para ela, há diferentes tipos de "marcas" no mercado televisivo, e muitas vezes não é a qualificação delas que atrai a audiência. "A Xuxa faz sucesso entre os jovens, apesar das imbecilidades que diz. O Cazé tinha tudo para agradar a esse público, mas não deu certo."
As emissoras têm aberto mais espaço para os "teens" (faixa etária de 13 a 19 anos), segundo a professora. Entretanto, a maioria das produções pensadas para adolescentes segue o que ela chama de "caminho mais fácil".
"Há uma sexualização desse tipo de produto. Toda a programação da TV tem sido direcionada para esse lado, até os programas infantis estão sexualizados. E não deveria ser assim, principalmente para esses públicos", afirma.
Outro problema, ainda segundo a professora, é que fica cada vez mais difícil definir qual seria o formato voltado diretamente aos jovens. Muitas vezes, o jovem é atraído por produções que não são feitas para ele, tanto na frente da tela quanto nos auditórios.
"Participar de um programa virou divertimento, uma maneira de ver os ídolos de perto e de ser visto pelos amigos e pela família. É por isso que o "É Show" ou o "Superpop" têm platéias majoritariamente formadas por jovens", afirma.
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