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23/11/2001
-
03h59
DIEGO ASSIS
da Folha de S.Paulo
A banda carioca O Rappa se apresenta hoje às 22h, no Credicard Hall, em São Paulo. O ex-baterista, Marcelo Yuka, impossibilitado de tocar desde que foi baleado em uma tentativa de assalto no Rio, em novembro do ano passado, vem à cidade e deve fazer uma participação especial cantando "Tribunal de Rua", faixa do disco "Lado B Lado A" (1999).
O show faz parte da turnê de divulgação do álbum ao vivo "Instinto Coletivo". Além de sucessos dos discos anteriores, como "Miséria S.A.", "A Feira" e "Minha Alma", o CD traz as inéditas "Ninguém Regula a América", com a participação do Sepultura, o samba "Fica Doido Varrido", além da própria "Instinto Coletivo", gravada em parceria com os ingleses do Asian Dub Foundation durante encontro no Abril pro Rock deste ano.
"A gente se entendeu muito bem. Além da temática semelhante das letras, temos outra coisa em comum. O Asian Dub tenta fazer a inserção da música indiana no pop, e nós tentamos o mesmo com o samba", afirma Yuka. O vídeo da canção que traz a dobradinha deve estrear terça-feira.
Outra química que parece ter dado certo foi com o Sepultura. "Se eles estiverem lá, com certeza vão subir no palco com a gente", adianta o guitarrista Alexandre Menezes, o Xandão. Na versão em estúdio de "Ninguém Regula a América", Falcão, do Rappa, divide o microfone com Derrick Greene, do Sepultura.
Mais uma novidade da apresentação é a estréia do percussionista Paulo Neguelha na banda. Ex-integrante da ONG de Vigário Geral Afro Reggae, apoiada pelos músicos do Rappa, Neguelha já havia feito participações nos shows e cai agora na estrada com o grupo.
Como já vem acontecendo há pelo menos dois anos, o grafiteiro Speto, outro "rappa" de carteirinha, participa da turnê fazendo suas intervenções no cenário multiétnico do show. "Ele tem sido uma peça fundamental. Tudo aquilo que a gente tenta expressar na música ele faz com as artes plásticas", afirma Xandão.
Apesar da presença de Yuka em São Paulo, ele não deve seguir viagem com o resto da banda para a divulgação do novo álbum. Envolvido nas sessões intensivas de fisioterapia, o músico afirma que já está recuperando os movimentos acima da cintura. "Teve gente que falou que eu ia ter que cortar o braço, mas se enganou: já estou começando a dar as minhas batucadas", diz Yuka, que já planeja sua volta definitiva. "Estou preparando meu "kit-Yuka" com samplers, teclados e percussão."
O RAPPA
show de lançamento do CD "Instinto Coletivo". 90 min. 16 anos
Onde: Credicard Hall (av. das Nações Unidas, 17.955, São Paulo, tel. 0/xx/11/5643-2500)
Quando: hoje, às 22h (abertura da casa às 20h30)
Quanto: de R$ 20 a R$ 100
Patrocinadores: Novo Windows XP, TVA, Ajato, Schincariol
Marcelo Yuka faz participação especial em show do Rappa hoje
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da Folha de S.Paulo
A banda carioca O Rappa se apresenta hoje às 22h, no Credicard Hall, em São Paulo. O ex-baterista, Marcelo Yuka, impossibilitado de tocar desde que foi baleado em uma tentativa de assalto no Rio, em novembro do ano passado, vem à cidade e deve fazer uma participação especial cantando "Tribunal de Rua", faixa do disco "Lado B Lado A" (1999).
O show faz parte da turnê de divulgação do álbum ao vivo "Instinto Coletivo". Além de sucessos dos discos anteriores, como "Miséria S.A.", "A Feira" e "Minha Alma", o CD traz as inéditas "Ninguém Regula a América", com a participação do Sepultura, o samba "Fica Doido Varrido", além da própria "Instinto Coletivo", gravada em parceria com os ingleses do Asian Dub Foundation durante encontro no Abril pro Rock deste ano.
"A gente se entendeu muito bem. Além da temática semelhante das letras, temos outra coisa em comum. O Asian Dub tenta fazer a inserção da música indiana no pop, e nós tentamos o mesmo com o samba", afirma Yuka. O vídeo da canção que traz a dobradinha deve estrear terça-feira.
Outra química que parece ter dado certo foi com o Sepultura. "Se eles estiverem lá, com certeza vão subir no palco com a gente", adianta o guitarrista Alexandre Menezes, o Xandão. Na versão em estúdio de "Ninguém Regula a América", Falcão, do Rappa, divide o microfone com Derrick Greene, do Sepultura.
Mais uma novidade da apresentação é a estréia do percussionista Paulo Neguelha na banda. Ex-integrante da ONG de Vigário Geral Afro Reggae, apoiada pelos músicos do Rappa, Neguelha já havia feito participações nos shows e cai agora na estrada com o grupo.
Como já vem acontecendo há pelo menos dois anos, o grafiteiro Speto, outro "rappa" de carteirinha, participa da turnê fazendo suas intervenções no cenário multiétnico do show. "Ele tem sido uma peça fundamental. Tudo aquilo que a gente tenta expressar na música ele faz com as artes plásticas", afirma Xandão.
Apesar da presença de Yuka em São Paulo, ele não deve seguir viagem com o resto da banda para a divulgação do novo álbum. Envolvido nas sessões intensivas de fisioterapia, o músico afirma que já está recuperando os movimentos acima da cintura. "Teve gente que falou que eu ia ter que cortar o braço, mas se enganou: já estou começando a dar as minhas batucadas", diz Yuka, que já planeja sua volta definitiva. "Estou preparando meu "kit-Yuka" com samplers, teclados e percussão."
O RAPPA
show de lançamento do CD "Instinto Coletivo". 90 min. 16 anos
Onde: Credicard Hall (av. das Nações Unidas, 17.955, São Paulo, tel. 0/xx/11/5643-2500)
Quando: hoje, às 22h (abertura da casa às 20h30)
Quanto: de R$ 20 a R$ 100
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